sexta-feira, novembro 25, 2005

Meu Silêncio (Ale - 25/11/2005)


Eu que já passei por tantos caminhos difíceis; Que já me encontrei tão sozinho, apenas comigo e com minha esperança contida no peito! Eu que já me entreguei por inteiro por muitos instantes de paz e depois eu chorei sem meu chão consistente; Eu que já passeei pelo céu da minha alma sofrida e lá encontrei um amor tão profundo quanto à água do poço. O poço da vida!

Ah, como é sábio esse tempo que corre parado em mim mesmo, diante da força guardada aqui dentro. Eu, meus amigos, amores, irmãos dessa estrada que passa parada por mim e por tudo, mas que segue seu curso, tal curso de um rio, um rio de amor e de vida! Eu que voltei tantas vezes pra fora ou pra dentro de um calmo silêncio do lar consagrado, na luz que habita os sonhos que tive e os que ainda tenho.

Eu, meus caros soldados que lutam calados, feridos, também me feri e calei, também não chorei, quando era preciso. Agora, meus belos amores, meus grandes amigos! Entrego minhas dores ao tempo e ao vento que voa perdido no céu aqui dentro!

Ah, minha paz que preciso. Invade minha alma e minha vida. Porque eu, que tanto chorei me perdi, daquilo que sei desisti, me entreguei! É certo, vivi e lutei, com todas as forças que eu tive...

... mas não me achei!

13 comentários:

Anônimo disse...

Alessandro,

De tudo o que jah li teu, esse posto foi o melhor (até hj):). A música que tocou aqui pela manhã, inteira, fou uma liiiiinda do Djavan que chama ROTA DO INDIVÍDUO, ela me pareceu cair feito luva nas tuas palavras.A música diz assim:

"Mera luz que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada...
Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, feito mãe que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
na tarde distante, ferrugem ou nada."

Amigo querido, fica com Deus...
Na Paz!!!
;)

Isis Brandão disse...

Eu também não me achei...

Unknown disse...

Olá amigo, que se passa oteu post é super triste. Beijinhos para ti e vê se te pões bem

Anônimo disse...

Essas palavras não pedem um comentário... apenas silêncio e reflexão.

O texto me sugeriu novas palavras, se elas se concretizarem em papel te envio depois.

Até logo.

Ale (mestressan) disse...

Aline, é linda essa música, embora eu não tenha tanta afinidade com as músicas do Djavan, gotei dessa! Grato por suas palavras! Beijos e fique com Deus

Ale (mestressan) disse...

Isis...quer que eu lhe dê o endereço ;) - Beijos linda

Ale (mestressan) disse...

Adryka! Obrigado por sua sempre presença alegrando este espaço! Beijos

Ale (mestressan) disse...

Zen,

Espero a concretização em papel...não tm mais volta ;) - Beijos

Isis Brandão disse...

Ahãn...
Eu quero o mesmo q vc...

Anônimo disse...

olha... eu ando perdida há muito, tento reencontrar-me e perco-me novamente, mas nunca desisto.

Ale (mestressan) disse...

Caro amigo Carlos...sempre há esperança no coração do poeta! ;) Abraços amigo

Ale (mestressan) disse...

Liliana, seja bem vinda ao meu espaço e conforme vc, tb não desisto! Beijos e volte sempre!

Anônimo disse...

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