segunda-feira, dezembro 26, 2005

Para sempre...(Ale - 26/12/2005)


Antes que a dor me destrua os sentidos e que ausência me faça perder a vontade de andar para frente, eu me derramo aqui, em uma folha limpa.
Antes que eu me vá pra sempre, ou mesmo que eu nem saiba quando, eu me entrego inteiro ao amor que sinto.
Antes mesmo de cair à tarde distante e o pôr-do-sol me faça adormecer em mim, eu venho aqui, pra dentro do meu peito em dores, arrancar de dentro amores tão imensos que nem eu mesmo sei o quanto tenho, o quanto cabe dentro de um ser pequeno diante da força que me faz chorar, que me faz sentir, que me faz aqui me derramar em lágrimas pela saudade.

Antes que o sol queime e que a estrada encubra com o calor;
Antes que a vida passe e meus sentidos também, eu me derramo agora, por inteiro;
Antes mesmo que a noite venha e a cidade grande com suas luzes e fumaças estonteantes me corroam a sensibilidade, eu venho aqui, e me derramo, dentro de ti, amor que tenho. Antes que a lua esfrie o que alma guarda, eu me derramo agora, sem nenhuma calma, em cima da folha limpa que escolhi e lhes falarei, meus grandes e verdadeiros amigos, meus amores...

para sempre vos amarei!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Vôo Livre (Ale - 08/12/2005)


Quem sabe, agora eu queira voar
entre sonhos impossíveis!
Dormir sem nada pra fazer de dia
Talvez domingo
eterno sol bonito
Em excitante monotonia

O céu me chama pra senti-lo inteiro
Com seu azul correndo em minha face
O vento frio penteia o cabelo
Da minha alma arranca o disfarce

Quero poder sonhar assim pra sempre
Correr, voar, pular entre montanhas
Fugir de tudo que não é presente
Viver aqui, comigo e minhas manhas

Pássaro claro vôo em céu aberto
Manhã dourada até o sol poente
Amor tranqüilo, quero estar tão perto
Do coração que ama eternamente

Sentimento claro
Pensamento livre
Coração tão raro
que ainda não tive

Meu céu de amparo
Onde não estive
Um amor perfeito
Dentro do meu peito

Onde o vento sopra e a alma vive

terça-feira, dezembro 06, 2005

Talvez eu cante (Ale - 06/12/2005)


Talvez agora eu queira me cantar em versos,
rimados ou não
Talvez agora eu queira publicar meu livro
em prosa, poesia
talvez apenas saia em palavras soltas,
páginas poucas, em letras frias
Talvez você nem saiba que aqui dentro mora
um tempo, um universo,
Talvez em canção lenta, numa melodia
Parada, reverso
Talvez em fortes gritos de pavor da alma
Talvez nem tanto,
Talvez enfim
Mas sei que ao mesmo tempo, que talvez eu seja
Nem sei ao certo
Talvez nem queira
Talvez quisesse agora se talvez eu fosse
Mas nem sei quando
segunda-feira
talvez o tempo urge ou talvez sou eu
que não entendo
o que acontece
talvez você nem sonhe com um final feliz
talvez nem tenha
o que merece
talvez , meu Deus eu seja mesmo o que eu penso
ou mesmo sonho
em ser um dia
mas sei que na verdade meu talvez é quando
minha certeza é filosofia
talvez a minha boca seja só um fruto
do que pareço
que fui um dia
talvez essa canção que rabisquei agora
nem mesmo fale o que eu queria
mas sei que meu talvez, talvez um dia fale
da minha certeza

da minha poesia

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Tempo de Flores (Ale - 05/12/2005)


Quando olhei para dentro de mim eu vi nuvens. A chuva cairia no chão do meu peito ou em cima da mesa em folha pautada. Caminhei por longas e demoradas horas, aqui dentro. Percorri cada canto escondido por trás dos arbustos; Por dentro dos becos; embaixo do solo; em cima da telha de minha própria casa, mas não encontrei a mim mesmo. Tão bem escondido de tudo, de todos, da chuva.
Choveu de verdade, molhando minha face e eu nem pra saber onde estava, deixei que caísse, não fiz nem abrigo, só mesmo esperei que a chuva acabasse.
Meu céu estrondava em raios por todo lugar que eu andasse, pra onde eu olhava não via uma gota de azul e o cinza imperava.
Olhei novamente pro céu. Meu corpo tremia com o frio.
No peito um profundo vazio cortava e não tendo outra coisa a fazer me sentei,
não tendo também outra coisa a fazer me deitei;
Não tendo mais nada a fazer, olhei outra vez pro meu céu e chorei.
Foi quando me vi novamente...Foi quando me achei!
Naquele momento eu estava sozinho, então me entreguei!
Dos céus recebi o carinho e a chuva dourou suas gotas
Abri os meus olhos pra ver. O sol despontou lá em cima, naquele cantinho.
O ar perfumou de repente e o vento tocou em meu rosto cansado
A gotas douradas da chuva já não eram água,
Agora eram gotas de pétalas,
Caíam do céu tão completas
Nos raios do sol que brilhava
As pétalas no chão do meu peito caíam em cima da mesa,
Nas folhas pautadas viravam palavras
O meu coração se encheu de alegria
Então, meus amores, em tão belo dia,
No céu da minha alma, uma chuva de flores

Nas folhas pautadas, virava poesia!

sexta-feira, novembro 25, 2005

Meu Silêncio (Ale - 25/11/2005)


Eu que já passei por tantos caminhos difíceis; Que já me encontrei tão sozinho, apenas comigo e com minha esperança contida no peito! Eu que já me entreguei por inteiro por muitos instantes de paz e depois eu chorei sem meu chão consistente; Eu que já passeei pelo céu da minha alma sofrida e lá encontrei um amor tão profundo quanto à água do poço. O poço da vida!

Ah, como é sábio esse tempo que corre parado em mim mesmo, diante da força guardada aqui dentro. Eu, meus amigos, amores, irmãos dessa estrada que passa parada por mim e por tudo, mas que segue seu curso, tal curso de um rio, um rio de amor e de vida! Eu que voltei tantas vezes pra fora ou pra dentro de um calmo silêncio do lar consagrado, na luz que habita os sonhos que tive e os que ainda tenho.

Eu, meus caros soldados que lutam calados, feridos, também me feri e calei, também não chorei, quando era preciso. Agora, meus belos amores, meus grandes amigos! Entrego minhas dores ao tempo e ao vento que voa perdido no céu aqui dentro!

Ah, minha paz que preciso. Invade minha alma e minha vida. Porque eu, que tanto chorei me perdi, daquilo que sei desisti, me entreguei! É certo, vivi e lutei, com todas as forças que eu tive...

... mas não me achei!

segunda-feira, novembro 21, 2005

O Labirinto (21/11/05)


Dentro de mim me perdi novamente. Agora tão claramente me vejo no obscuro de meu ser incompleto. Distante de muitas coisas que por dezenas de anos pareciam tão minhas. Por quê nos perdemos de nós? Por quê tudo que aprendemos e passamos e que nos trouxe a experiência e a clareza de repente nos é tirado como se nada nos pertencesse? Acho até que realmente nada nos pertence. Nem eu mesmo pertenço a mim, talvez! Sentimento de posse esse meu. Imaginar por algum instante que eu tenho o direito sobre mim. Que audácia!

Sei que tudo é porque quero, mas também sei, se é que realmente posso dizer que sei algo na vida, que não estou sabendo não querer. Não quero querer sofrer de angústias, ansiedades ou decepções, mas pelo visto quero, posto que sofro!
Incógnita?
Discrepância?
O quê? Nem sei, pois se soubesse não estaria perguntando agora!
Dor sem motivo aparente. Desolação sem ser vítima de nada, nem mesmo de mim, porque isso sim, eu sei que não sou! Culpado, talvez!
Talvez? Ouso duvidar que só sou o que quero?
Eis que eu sou, apenas!
Não importam as dores e nem o que passo, porque na verdade tudo é conseqüência do meu próprio passo.
Estou aqui porque quero...queria tanto não querer! Queria?
Não o quero? Quero sim!
Será?
Talvez eu não queira encontrar a saída do meu próprio labirinto!
Esqueci de pegar o novelo na entrada. Só peguei a espada e embora eu me encontre com o monstro e o elimine, de que me adianta?
Não sei mais voltar!
Ficarei por aqui até que me encontre.

domingo, novembro 13, 2005

A Fonte de Vinícius (Ale - 04/11/2005))


Vinícius é mesmo inteligente
tocando a essência feminina
tão lindos poemas recitou
falou tantas coisas do amor
sem nem conhecer minha flor-menina

Pessoa falava certa vez
que era o poeta um fingidor
Então "seu Vinícius" eu já sei
que belos poemas você fez
fingindo conhecer o meu amor

quinta-feira, outubro 27, 2005

Eu quero meu pai...(Ale - 27/10/2005)


A poesia não brota de alguém distante de tudo, até mesmo de si. Versos simplesmente não palpitam no peito de um ser cansado! De existir? Não sei! Existência é como água, hora em um esgoto sujo e escuro de uma grande cidade; Hora na mais bela cachoeira, colorida pelo reflexo das florestas iluminadas pelo sol.

Desabafos e dores; Desesperos entre crises que me sufocam para dentro de mim mesmo. Adulto? Estranha e incômoda ilusão porque para mim, na verdade tudo não passa de um jogo da nossa mente para que, convencidos de que o somos, consigamos suportar os açoites da vida. Somos crianças obrigadas a enfrentar dores sem chorar; Chorando, que o seja, mas sem poder ridicularizar nossa “imagem” de fortaleza humana, pronunciando a velha e conhecida frase: “Eu quero o meu pai...!”, ou mãe, como preferir a nossa afinidade. Parece até uma brincadeira o que estou falando, mas como diz um amigo meu: “Na hora a brincadeira não aparece”. Talvez nem haja solução para isso, acredito até que existam formas de amenizar tantos problemas e até serei audacioso de citar algumas:

a) Conforme-se que é “adulto” e dê seu jeito;
b) Desenvolva a capacidade de colocar pra fora através da arte, seja ela escrita ou não;
c) Ridicularize-se esperneando, chorando e gritando: “Eu quero minha mãe”. ou pai, como preferir sua afinidade; d) Opções b e c simultaneamente; (A que eu estou utilizando agora).

Quando comecei a escrever tinha a intenção de fazer desse texto uma bela ferramenta de reflexão, mas pelo visto não obtive o resultado desejado...Acho que ridicularizei demais e o pior de tudo é que nem tenho como me redimir, porque como diziam os profetas “tudo está escrito!”

(Obs.: Peço de coração, aos leitores deste texto literalmente “apelativo” que imprimam e encaminhem uma cópia ao meu pai...ou mãe, qualquer um pra mim hoje serve, a afinidade que se dane!)

terça-feira, outubro 25, 2005

Caminho (Ale - 24/10/05)


Hoje me encontro aqui, em meio a espaços infinitos e universos imensuráveis! Busca incessante da alma essencial em conhecer as razões irracionais de existir e de sentir. Perdido dentro do todo que me formou humano. Transformado em pedra bruta pelas forças naturais. Formado em decadência pela culpa de surgir, mas criado para ascender. Enquanto aqui, sou preso; Enquanto fora, poeira!

Mundo de trevas que contém a dúvida e a incerteza. Impureza soprada pelas tempestades de fúria e desequilíbrio. Inferno em que reside o sofrimento, a dor e o lamento. Como maltratas os que te habitam! Terra, embora treva, forjas o homem em fino aço; Talhas a pedra em diamante. Grande mãe esculpida; Arquitetura perfeita da força do universo; Obra completa da engenharia celeste! Em ti, grandioso globo, encontra-se todo elemento necessário à alquimia da alma.


Como é árdua a incessante busca da inteligência infinita. Perseguições de forças; Libertação de apegos; Dores e dissabores; Lutas interiores; Crises da Existência. Oh mente humana! Redemoinho acelerado de pensamento, quase todo ele desnecessário.
Luz! Caminho único do “Ser”.
Paz! Energia pura da imensidão celestial. Estado consciente quando o “Ser” é real, quando se realmente “É” apenas.
Todas estas coisas pela harmonia infinita após a lapidação de si. A transformação do homem; A Ascensão ao “Todo”; A unificação completa; A glória infinita da vibração eterna e perfeita!

Um “Ser” de AMOR!

terça-feira, outubro 18, 2005

Encanto das Flores (Ale - 18/10/05)


Uma bela manhã!
Quando o sol despontava
Uma flor acordou
Espreguiçou suas asas
e voou...

Mas pra onde ela foi?
Veja! Ali está ela...
Misturada ao azul
Fez do céu aquarela

Como é linda minha flor
Asas tão coloridas
Preenchendo de cor
O espaço e a vida

Quando chega o vento,
se sacode dançando
lança cores no tempo
todo o ar vem pintando

À noitinha ela sobe
Toda alegre e faceira
No infinito ela dorme
Transformada em estrela

Madrugada ela cai,
lá do céu serenando
Como gotas de amor
Novamente ela vai
Transformando-se em flor

...e acorda voando!

quinta-feira, outubro 06, 2005

quarta-feira, outubro 05, 2005

Adeus (Ale - 05/10/2005)


Vai e voa pra este céu,
aonde meu olhar não te alcança
Esconda-te por trás do teu próprio véu...
Borboleta azul

Meu amor de criança...

segunda-feira, outubro 03, 2005

Sempre (Ale -03/10/05)


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Ontem eu vi a terra do nunca.
Um lugar onde sempre se é criança, onde a vida é singela e pura.
Um lugar onde a beleza reina em todos os cantos que existem!
Naquele lugar eu voei com meus sonhos em busca de tudo que me fazia bem.
Tanta flor e tanto amor que caiam lágrimas de meus olhos sem se quer senti-las de tanto bem.
A terra do nunca é tão real quanto o amor que se tem.
É tão intensa a presença da luz que arranca da alma todas as dúvidas que porventura se tenha e nos trás a certeza.
O coração é feliz e o amor é presente.
Será que um dia mudarei para lá?
Lá, as flores e fadas confundiam meus olhos junto às borboletas. Folhagem de cor
Lá, os sonhos da alma, penetravam a razão e faziam o coração se entregar ao amor
Lá, não havia nenhuma maldade existente. Tudo era Luz
Tudo era paz
Todo o amor sempre estava presente
Tudo se via e a tudo se amava
A criança sorria
A natureza cantava
Só havia criança nessa terra esperança,
Terra encantada
A terra do nunca é pra sempre
É como fonte de vida
É a terra aonde toda e qualquer criatura
Por mais simples que seja,
se compara a uma flor,
com perfume e pureza
perfeição e beleza
Minha terra do nunca e do sempre
Minha terra do amor!

sexta-feira, setembro 30, 2005

Luz Cristalina (Ale - 02/10/2005)


As flores são belas e bem tranqüilas
Nas terras tão quentes ou mesmo tão frias
Em cores singelas, que maravilha!
Alegram a vida e enfeitam os dias

Uma borboleta pousou numa flor
A flor se abriu como o seu coração,
se abriu pro amor que um dia lhe dei,
se abriu para a vida em transformação

Borboleta são flores e flores são cores
As cores são todas em tons de amor
Seu sonhos são belos, eternos amores
A vida e o sonho são frutos da flor

Você minha flor, menina tão doce
Pediu um amor em luz colorida
E Deus que é perfeito e fonte de vida
Luz, Paz e Amor, neste dia te trouxe

Que dia tão lindo e que luz tão bonita
Que belo sorriso, que olhar tão perfeito
Que amor tão suave enfeita uma vida
Que doce infância aflora em seu peito

Você é presente e luz de esperança
No prisma entre o sol e as belas campinas
Abençoa meu Deus essa doce criança

Num dia de luz. Essa luz cristalina!

quarta-feira, setembro 28, 2005

Meu país (Publicado em www.opiniaoeinformacao.com.br)


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Ah, este meu Brasil!
País bem-aventurado entre todos os que existem no mundo.
Terra escolhida por Deus para servir de recanto da beleza. Possuidor de paisagens belíssimas; Natureza exuberante e encantadora de todos os homens.
Meu país é um mundo de contrastes naturais e culturais. Reunião de raças e credos em perfeita harmonia. Exemplo vivo de igualdade entre os povos.
Meu Brasil é terra querida por todos os que habitam este planeta, mas não unicamente por sua beleza estonteante, e sim também pelo calor humano que nele existe.
Conhecido mundialmente como o país do carnaval, do futebol, mas vou mais além, denomino o Brasil como o país do povo feliz e que sabe viver de verdade.
Meu país tem um povo unido em um só pensamento: Vencer!
Trabalhadores leais sem perder o gingado do famoso "jeitinho".
Estamos aqui, vencendo.
Falem todos aqueles que quiserem falar que o nosso povo não trabalha. Venham aqui e confiram de perto a luta do brasileiro e ainda recebam de graça um sorriso estampado nos lábios de cada um, mesmo aqueles que derramam suor ou mesmo lágrimas.
Ah, meu Brasil! Terra de gente feliz, quase sempre sorrindo.
Meu país também é poesia e canção na voz do artista. Fortaleza da Arte!
Brasileiro faz poesia quando ri, quando chora, quando fica ou vai embora. Sim, meus irmãos! Brasileiro é feliz.
Como se tantas características essenciais não bastassem, meu Brasil é um dos países mais espiritualizados que existe, onde a fé prevalece à dúvida e ao desânimo. Meu país acredita em Deus ou até mais que isso: Confia!
Meu país é sem dúvida o mais rico entre muitos, com suas reservas naturais, sua cultura, mas especialmente, considero o seu povo a maior das riquezas.
Meu grande e lindo Brasil, o país da beleza; Um Brasil de Amor!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Respostas (Ale - 21/09/05)


Tudo o que me move é o amor!
Sem ele, quem eu sou?
Não sou! Apenas vivo
Acho até mesmo que nem isso...
Existo!

Duvido até da existência
Persisto em viver...Ops! Não vivo
Às vezes esqueço e respiro
Mas sei que a vida é mais que isso...

Será mesmo que sei?
Como saber?
Preciso de vida pra entender
Entendo sem vida a qual não tenho?
Ou será que aprendo sem viver...

Então, amor...

Responda-me agora...por quê?

quinta-feira, setembro 15, 2005

Pétalas (Ale - 15/09/05)


Vejam, que lindas elas são!

Pétalas lançadas ao vento.
Chuva de cores!
Rosa; amarela; Azul e Violeta.

Serão mesmo flores,
ou serão borboletas?

Pedacinhos de natureza perfeita
Confunde os olhares
Encantos do nada
Perfumam os ares

Flores! Agora voando,
enfeitam meu céu
Batendo suas pétalas
Formando seu véu.

Olhando pro chão
Também eu as vejo
São flores plantadas?
Borboletas paradas?

E agora o que faço?
Minha vista me engana
ou faz parte da vida,
tamanho embaraço?

Flores, borboletas e cores,
São como os amores
Que enganam a todos
Corações entre laços

Belos e Singelos
Perfume de flor
Borboletas e cores

Encantos de AMOR!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Orvalho da Alma (Ale - 05/09/05)



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Em uma noite de sonho cantei um poema que fiz para a luz.
Chorei sob o som da melodia esquecida na alma.
Nas profundezas de minha pequena criatura triste.
Às vezes me pergunto: Sonhos, o que são?
Outras vezes respondo: Nem mesmo sei para que servem!
Talvez para fazer doer o coração perdido no tempo.
Talvez para fazer chorar o poeta
ou para cantar a poesia pro vento.
São estes os sonhos que correm;
Os sonhos que voam e pousam suave,
no lado de dentro do peito.
As lágrimas caídas,
singelas gotas de orvalho que brotam de mim
Carinho de luz
Mistério da vida
A paz esquecida e sem jeito...Amor sem fim!

terça-feira, agosto 23, 2005

Um pedaço de mim (Ale - 23/08/2005)


Partículas de mim que me sobrepõem
Pedaços de alma solta em si quando outrora sofre
Por razões que o sentimento humano nem alcança
Ou mesmo sente
Um sofrimento doído em sua essência
Imensamente proporcional à dor que de tanta dor nem dói
Apenas é o que se apresenta

Distância infinita
Universo presente
Vazio sentido

A poeira que o vento não sopra
Nem quero que o faça...
Um amor que ficou por lá, mas que mora aqui

Pedaço de mim, inteiro
Meu todo arrancado fora
Hoje eu me pergunto: Onde estou?
Nem sei ao certo, só sei dizer que não estou perto
Nem mesmo de mim, nem mesmo de ti
Apenas o que eu sei...
Dor e Amor

Quero você aqui!

Versos Tristes (Ale - 17/08/05)


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Quando hoje então saí de mim
De dentro da alma dolorida
Em sonhos de amor me vi sorrindo
Em face à estrada corrompida

Em meio ao inferno que escolhi
Diante das virtudes hora vistas
Entrego-me ao amor que não vivi
Na vida outrora egoísta

Sentado à beira de um tempo
Sentido perdido entre montanhas
Amores que tive e que não tenho
Que jorra de dentro das entranhas

Semblantes perfeitos, hora esqueço
Lembrando da morte do que vejo
Embora essa dor que não padeço
Escrevo do amor que não desejo

A dor do poeta é outrora
Maior que a dor de um só lamento
Descreve o que sente em meio ao beijo
Amargo na boca e sofrimento

Só sei que a poesia não existe
No mundo de mim, de onde venho
Mas faço poema em verso triste

Sofrendo com a dor que eu não tenho

sexta-feira, agosto 19, 2005

Teu Gosto (17/08/05)



Quando te busco, quero inteira.
Do cheiro de flor
ao cheiro do amor que exala da quentura do teu corpo
Corpo Suave de pétala e
ardente de brasa.
Teu gosto me entorpece a alma
O sabor do teu beijo provoca meu fogo
mas queima com calma
não a calma dos anjos
mas a calma do saborear sem pressa
até a última gota de teu prazer intenso
Meu amor imenso
O orvalho que escorre de tua pétala
Ao tempo que sacia minha sede de amar,
embriaga todas as minhas sensações
Embebeda os meus desejos mais fortes de lhe ter comigo
Arranca de mim tudo que é razão
Semente de amor, intensa paixão
Êxtase que não se traduz em palavras
Fera indomável dentro de nós
Apenas
Incontrolavelmente entregues em um só pulsar
Perfeitos em se amar
És tu, mulher
em sincronia de forças
Amor; Paixão; Magia e Sensação
És sempre o fogo de mim
ao tempo que és bálsamo
Cálice único em que eu bebo
Fonte do desejo
Fogo que alimenta minha chama
A mesma que te chama
Toda e inteira
Nenhuma barreira
Calor de uma cama
Mulher e menina
Paixão que fascina.
Minhas mãos te percorrem em busca do todo
de todo teu corpo delgado
em meio ao alvoroço
de ti para mim
me sinto domado
Eis que neste instante
faz-se em um só corpo
inteiros amantes
completos em sí
Só nós em nós mesmos
Vontades, segredos
Teu cheiro, teus beijos
Pra sempre te ter
Mulher dos meus sonhos
Pureza e beleza
Paixão e prazer.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Menina-Flor (Ale 09/08/05)


Uma estrela tão bonita se formou no céu quando você chegou aqui.
O amor infinito me fez cantar, me fez sorrir
E foi assim que você passou a existir
dentro de mim

Como um sonho bom.
Cheiro e poema
Rosa pequena

Sua luz perfeita dominou minha alma
Com toda a calma
Com o olhar suave de amanhecer
Seus lindos olhos são para mim brilhantes
Seu coração uma jóia rara
Peça mais cara
que pode haver

A valiosa fortuna da minha vida
A mais querida
Das que eu já tive
Tão bela jóia
Amor sagrado
Sem seu amor
O meu não vive

Es diamante que não tem preço
Es o começo, o meio e fim.
Recomeçando com o ciclo eterno,
amor infinito, dentro de mim

Teu corpo é fonte de beleza rara
Tua alma clara
Menina flor

Es para mim a própria natureza
Com sua beleza
Es para sempre

Meu grande amor

terça-feira, agosto 02, 2005

Tudo Normal (Ale 01/08/05)


Como se não bastasse
Caí no sono
Perdi a luta
Fugi de tudo
E do abandono

Como se não bastasse
Olhei pra frente
Andei de novo
Tirei meu luto
Plantei a semente

Como se não bastasse
Abri a porta
Enxuguei meu pranto
Corri pro mar
O que nem me importa

Como se não bastasse
Tudo de novo
Dormi parado
Sentei na pedra
Deixei meu povo

Como se não bastasse
Voltei de lá
Saí discreto
Pensei em tudo
Fiquei por cá

Como se não bastasse
Olhei bem alto
Joguei meu ser
Cantei poesia
Em meu próprio palco

Como se não bastasse
Caminho igual
Meu sempre amor
Flor e perfume
Tudo normal

...e como se mesmo assim,
tudo isso não bastasse,
bastou pra mim.
Mudei a face
Sorri por dentro

Do meu contraste

segunda-feira, julho 25, 2005

Sofrimento do Artista (Ale 25/07/2005)


A pior sensação no coração de alguém que ama é não saber onde está verdadeiramente o coração da pessoa amada!

Triste é a sina de um poeta
Predestinado a sofrer

Até que tudo seja poesia no coração dos amantes...

sexta-feira, julho 22, 2005

Meu Coração, -2° (Ale 22/07/2005)


Às vezes vamos dormir com o coração repleto de sentimentos bons conseqüentes de um amor que temos.
Acordamos pela manhã, muitas vezes no frio, na chuva e mesmo assim, pelo nosso amor conseguimos enxergar o azul do céu e sentir a beleza da luz do sol, simplesmente porque aqui dentro o tempo está aberto, belo e vivo.
Assim como a natureza dos temporais somos nós, os seres humanos!
Hora carinho,
Hora vazio,
Hora calor,
Hora frio!
...e o frio é sem dúvida o pior de todos os fenômenos naturais existentes.
Tanto na natureza como dentro da gente!
Na natureza o frio às vezes parece que mata a beleza do tempo
Dentro de nós, é fonte de sofrimento.
Tudo ele quebra e petrifica
Tudo congela,
A água, a plantação.
Os sonhos também se vão,
Até mesmo o que não se espera
O amor de um coração!

quinta-feira, julho 21, 2005

Amor de Criança (Ale 21/07/2005)


Saudade de mim!
Do tempo em que eu brincava de existir
Tempo em que minha alma era leve e tudo que eu via colorido
Saudade de uma criança solta no templo de emoções bonitas.
Ah, saudade!
Hoje eu sinto falta do brilho nos olhos de todas as pessoas que para mim eram lindas
Quando pra mim não havia a maldade ainda
Saudade do cheiro de flor que tinha em tudo a minha volta
Saudade do meu avô, homem justo e verdadeiro.
Talvez a única pessoa que me dava carinho simplesmente por me amar
Quando não havia pra mim algo chamado, desconfiança.
Quando tudo que me bastava era o amor e a esperança
A esperança de que nunca esse tempo se acabaria em minha alma
Hoje estou aqui, dentro de uma realidade crua,
De como são realmente as pessoas
Hoje eu vejo que talvez esse amor, que muitos pregam sentir,
Não passa de um jogo
Como a tal da estratégia.
Quem está ganhando?
Por quê eu estou tão abaixo da média que a matemática da concorrência exige?
Tenho que me recuperar!
Devo pensar em uma jogada inteligente.
Quase um xadrez de gente!
Dura verdade, jogos de trapaças, sentimentos mesquinhos.
Porque não apenas amar e sentir carinho?
Saudade do tempo em que o amor era verdadeiramente um sentimento bonito
Talvez até nem tenha existido esse tempo, somente no coração de uma criança!
Talvez eu que esqueci de crescer e o mundo todo está certo
Todo o amor que eu sentia e que eu via era somente um joguinho infantil
Para crianças de 0 a 12 anos
Esqueci que cresci
Ainda brinco de amar sem maldade
Ainda tenho o joguinho...
Ah, já sei! Talvez ainda haja alguém nesse mundo perdido
Que compreenda o que sinto
Que saiba brincar como eu...Vou chamar:

Ei, por favor, alguém quer brincar comigo?

quarta-feira, julho 20, 2005

Só (Ale 20/07/2005)



Solidão é não lhe ter aqui
É não poder tocar
É não poder sentir
Sentir você em meu corpo e perto de mim de verdade
Não somente aqui dentro da minha própria realidade

Solidão é ficar só comigo
Dentro de mim apenas
É procurar um abrigo seguro em meu próprio coração
Chegar dentro de mim e encontrar você
Tentar te tocar e não poder

Solidão é força que desfaz
Sonhos ou fantasias
Realidade apenas em quem sente
Sentimento apenas de quem tem
É sentir o coração doer por causa de um bem

Solidão é quando dói sem pena
Em uma alma pequena
Diante de um amor
Solidão é maior que saudade
Porque na verdade

A solidão é dor

segunda-feira, julho 18, 2005

A Eternidade (Ale 18/07/2005)



Hoje meu mundo parou e o seu continuou girando. Passou um dia por mim e me estendeu a mão, segurei por uns poucos minutos que dentro de mim serão eternos. Deixei cair e hoje estou aqui, sozinho, sem você, com uma grande esperança de que talvez um dia, na eternidade do que lhe sinto você me encontre novamente, como eu a encontrei aqui dentro, onde você estará pra sempre.

terça-feira, julho 12, 2005

Amor Perfeito (Ale 12/07/05)


Nas profundezas de meu coração mora um amor!
Um amor criança, um amor que aflora de dentro, tal qual o nascimento de uma flor. Um grande e perfeito amor.
Um amor de mim, um amor de ti, ao tempo que é meu é também seu. Unicamente nós. Amor compartilhado na essência fiel e feliz da recíproca universal. Amor calado de minha alma que ao tempo que sofre é feliz contigo, ao tempo que sonha se ofusca para enaltecer tua luz diante da aurora do meu olhar. Amor tão quieto quanto o teu por mim.
Ah, meu lindo amor! Este que é e não pode, que existe, mas se esconde de si em função do que já é apenas. Amor que poderia ter sido ou que já foi um dia, o mesmo amor que ao certo será novamente. Apenas isso é preciso e mais nada. Que seja então este amor sagrado, que me eleva para dentro de mim e lá eu te encontro. Lá reencontro tua alma e tua grandeza, tua luz e tua fortaleza.Ah, este amor que já nasceu comigo! No momento eterno que em mim habita. Amor sincero e leal, embora desleal consigo próprio, por não poder ou mesmo fiel às circunstâncias e infiel a si mesmo. Amor menino, amor pureza. Quisera um dia que tivesse sido assim, como é a luz de sua alma. A lágrima que derrama em seu lindo olhar quando te sentes é a mesma que escorre por minha face quando lhe sinto no mesmo instante que seus olhos brilham. Um brilho de luz que há em nós. Um lindo amor, compreendido ao tempo que repudiado, mas indiscutivelmente um amor, perfeito amor!

domingo, julho 10, 2005

Por Minha Rosa (10/07/05)



Quando me sinto amado sou vida, sonho de amor que brota de mim.
Meus pensamentos soltos se aprisionam em uma única felicidade
Não há mais busca de sensações nem de envolvimentos
Somente ela em meu pensamento
Somente o único amor sem fim

Quando me sinto amado meu sentimento me envolve em cores de um amor bonito
Sou paz de entardecer na praia com luz dourada do sol da tarde
Sou céu de azul intenso
Sou brisa que corre livre
O amor é minha verdade

Quando me sinto amado eu amo o mundo
Cada ser vivente me faz feliz
Daqui de onde estou eu olho o tempo
Eu sinto e percebo o vento
Diante das tempestades, sou aprendiz.

Aprendo a viver com fé e esperança
Aprendo a sorrir contente como a criança
Aprendo que o que é belo é a vida em si
Aprendo a viver amando como na infância

Quando me sinto amado não há mais o superficial
Aprendo a reconhecer o que é sincero e essencial
Quando me sinto amado o amor domina a minha emoção
Percebo que a essência é invisível aos olhos
Porque quando eu me sinto amado,
Começo a ver com o meu coração.

quarta-feira, junho 29, 2005

A Esperança (Ale - 28/06/05)


Noite linda vivida por mim, talvez somente aqui dentro, mas mesmo assim vivi. Não por um sentimento meu apenas, mas porque vi um brilho diferente nos olhos dela. Senti cada palavra pronunciada vibrar como antes, quando ali havia amor. No mesmo tom sentido e intenso que me penetrava o coração como um carinho de Deus. Uma energia de amor pairava no ambiente me fazendo sentir cada som, cada cheiro de flor, produzido por ela e recebido como um bálsamo de vida derramado em minha alma sentida. Por um determinado instante, o tempo parou para mim. Parei diante do universo infinito que habita minha alma e pude sentir um toque perfeito, um sorriso sincero, um abraço apertado de quem retoma o amor escondido no mais profundo lugar de um coração bonito. O coração do meu amor revivido.

A Esperança se aproximou de mim de uma forma mais pura, talvez real, talvez ilusão, não sei ao certo, mas no instante havia a verdade. Eis que aos poucos ela vem vindo aqui, para dentro de mim novamente, onde habita sua paz, a mesma que mora minha alma e meu amor infinito por ela.

Talvez até eu esteja apressado, não sei. Talvez não devesse me entregar ao que senti no momento, mas é impossível pra mim, porque funciono exatamente assim, acreditando em meu sentimento.

Naquela noite perfeita sua voz suave me disse que o seu agora é o que importa e é assim mesmo que sinto, vivendo um agora de amor. Quero que este agora seja tão eterno quanto o meu amor por ela. Um agora pra sempre, mesmo que o meu sempre um dia se acabe como diz a canção, é verdade, mas o importante é que hoje eu vivi o eterno em meu coração. Senti seu amor novamente pulsando ali dentro e vibrando em mim. Pelo menos por hoje eu fui feliz de verdade, no meu hoje de sempre, neste meu sempre amor, em minha eternidade.
Bem aventurada seja vós, meu amor sagrado, que em nossa eterna noite de amor, dia claro em nós, fez chorar de alegria um sentimento calado. Mesmo tendo sido só hoje, em meu hoje eterno, em meu sentimento feliz por viver minha realidade de agora.

Poesia da Esperança (Ale - 28/06/05)

...É que hoje minha alma sorriu!
Talvez até seja cedo ou mesmo até nem o seja.
Sem sofrimento nem medo,
Mesmo que em mim ainda esteja,
Hoje uma porta se abriu...
Talvez se quer ela veja,
Nem sei dizer se sentiu
Nem mesmo sei se deseja.

...É que hoje minha alma chorou!
Talvez até seja assim
Ou mesmo jamais tenha sido
Sem pensamento de um fim,
Sem horizonte perdido.
Hoje senti seu amor...

...É que hoje minha alma é criança!
Talvez não quisesse que fosse
Ou mesmo tenha que ser
Um sentimento que trouxe
O meu amor em você

...É que hoje renasce a esperança!

segunda-feira, junho 27, 2005

Renasce o Amor (Ale – 23/06/05)



Eis que renasce em mim o teu brilho suave de por do sol;
Tua luz intensa de lua na praia;
Com você, meu olhar estampa a alma e a canção se faz suave dentro de mim novamente.
Como o aroma de uma manhã de sábado em um coração de criança, sinto em ti a esperança e a calma.
Teu cheiro de flor domina meu corpo e penetra meus poros;
Transcende meu ser infinito
revive o amor de um sonho bonito.
Teu carinho acalma os ventos,
abranda os mares
Teu olhar transforma os tempos e habita lugares.
Lugares da casa da alma
Do templo em mim
Es força e vida
Es paz revivida
Meu amor sem fim.

terça-feira, junho 21, 2005

Sem Cor (Ale - 21/06/05)


Onde está meu amor primeiro?
Aquele que há tempos não o via e que agora o vejo,
Mas, e o amor que existe nela?
Nossa vida,
Nossa paz,
Nosso encanto e nosso beijo?

Onde anda aquela luz que estava ali, bem no começo?
Por quê será que não a tenho,
Por quê será que não inteira,
Ou mesmo, por quê será que não mereço?

Um amor tão intenso!
Desaparecerá no tempo,
Num limitar de pensamento,
ou continuará assim, da mesma forma,
imenso?

Ah, meu amor! Por quê não te entregas logo?
Por quê lutas contra ti mesma e abraças a certeza que não tens?
Volta de vez pra mim,
Segue o teu coração
Ou ao menos me diga porque não vens.

Seremos sim, felizes
Como sempre somos quando estamos perto
Pois em nós temos raízes da floresta que um dia reinou
No coração desse deserto.

Sem você inteira não há vida
Sem você aqui não há calor
Tudo em mim se torna cinza

Tudo aqui fica sem cor!

sexta-feira, junho 17, 2005

Por amor, me calo (Ale 17/06/05)


Hoje eu parei aqui dentro!
Como se de repente me fosse apresentado o outro lado do verso
Do mesmo verso que somos dentro de nós mesmos,
Eu e ela, apenas isso que sinto, talvez apenas o que sejamos.
Tal qual uma estrela é o meu coração agora
Movimento veloz de inúmeras partículas de luz, por dentro.
Apenas um brilho parado por fora!
Por dentro de mim há amor, força que move e ativa.
Por fora de mim há tristeza do mar sem vento
Água parada na força do tempo, caminho da vida
Do tempo que parece não ter entendido a força que há
em tudo que desperta de dentro pra fora. Do mesmo tempo
que parece que sabe que nada existe, a não ser o agora.
Sou apenas agora e sempre serei
Meu eterno agora de sempre
Meu sempre sentido amor
Meu sempre esperar,
desde que a encontrei!
Tempo de mim hora entendido; Hora desprezado
Hora sentido; Hora parado
Tempo de amor,
Tempo de dor,
Tempo calado
Seja o que for, sejais enquanto há tempo
Sejais enquanto o vento te sopra a suave canção
Sejais a todo o momento

Fiel ao teu coração!

quinta-feira, junho 16, 2005

Reencontro (Ale 15/06/05)



Algo mudou em mim.

Como se os segundos chegassem na mesma hora e a partir de hoje não existisse mais o espaço de tempo!
A eternidade ficou clara dentro de meu ser.
Não há mais pressa;
Não há mais o medo da solidão sem fim;
Não há mais busca. Como se eu realmente estivesse retornado ao início de minha essência viva e me encontrasse com a primeira manifestação de vida que me foi apresentada.
Uma luz que me encantou e me marcou e desde então, a cada existência eu a busco incansavelmente até encontrá-la.
Talvez eu tenha encontrado tarde, mas já não há o tarde, só o existir.
Encontrá-la já é uma experiência única em mim e extremamente especial,
A ponto de mudar a natureza de minha compreensão a respeito do amor.
Ela sim, agora eu sei, é única!
Agora estou devidamente calmo e tranqüilo porque sei que a encontrei e sei que um dia voltaremos para nós mesmos
Talvez logo
Talvez longe
Mas haverá esse dia em que sentiremos juntos,
verdadeiramente que somos um mesmo

único sentimento de amor!

segunda-feira, junho 13, 2005

Tua Força (Ale - 13/06/05)



Ontem eu vi a lua, bela como sempre foi, com sua energia pura e seu coração tranqüilo.
Ela é toda beleza e natureza viva, simplicidade de encanto;
Sua vibração intensa me penetra os poros, me arranca os argumentos formados, me tira de mim como se rouba algo de uma criança.
Sou completamente indefeso de tudo que me cerca em sua luz, mesmo de seu carinho seguro de quem nada sonha sobre o espaço que há em mim. Dá atenção por ser regra e não exceção. O carinho que distribui a todos que lhe cercam chega até mim como uma dádiva da natureza.
Sua influência é por si só muito mais que apenas isso. Domínio de emoções e sensações, de sentimentos e pensamentos...Força que toma conta de minha alma. Fantasia minha e realidade plena de si mesma!
Lua linda e formosa! És para mim como uma rosa que não se tem, feita apenas para ser olhada e admirada nas noites frias de minha solidão sentida.
Encanto de luz; amor perfeito; Flor do campo de estrelas!
Sou pequeno para ti e me recolho em mim mesmo para te olhar
O Sol que te tem é digno de ti. A luz que te merece é bem aventurada entre todas as outras luzes que porventura têm sua órbita em tua volta.
Ama tua luz e alegra-te por tudo que te é presenteado,
Até mesmo a veneração confusa de uma luz perdida no universo imenso que te habita e que jamais se encontrará em tua alma, por seres realidade em outra galáxia e ilusão dentro de mim mesmo.
Luz que me encanta! Sou feliz por existires aqui, mesmo em ilusão, no universo pequeno do meu coração.

segunda-feira, junho 06, 2005

Luar (Ale 06/06/05)



Lua, bela luz de prata. Raios de energia intensa.
Seja como for que te apresentes no céu reflete sua força viva e seu amor tranqüilo.
Olhos de sonho e brilho;
Voz suave que ecoa no firmamento que existe entre a luz e o tempo, dentro de mim!
Pureza e suavidade;
Força e pedra bruta,
Diamante talhado pelo vento frio que entra pela janela de tua morada.
Noite aqui dentro de mim, mas luz do dia lá fora.
Tu és a própria natureza feminina.
Bela pedra preciosa!
Grande luz, pureza fina,
Força das noites, paz que domina.
Natureza mulher,
Inocência do amor

Coração de menina.

sexta-feira, junho 03, 2005

Eterno Amor (Ale 02/06/05)


Aonde nasceu o tempo infinito habita a primeira sensação de existir em mim.
Do amor brotado;
Da energia que move;
Da força que pulsa;
Natureza da origem;
Semente de amor
Surge o amar-te.
Amo-te sempre; Amo-te ontem e hoje.
Mesmo ontem já o era. Hoje eterno de ser sempre.
Amanhã, aquele mesmo de antes, hoje está.
Ontem, hoje.

Sempre irei te amar!

quinta-feira, junho 02, 2005

Temporal (Ale 02/06/05)


No mar que habita meu peito encontrei sua morada.
Ali te vi chegando e mergulhando dentro de mim como se fosse seu único e verdadeiro espaço, outrora distante e frio, agora aqui e seu, unicamente seu.
Espaço meu. Mar de mim em ti. Mar de nós!
És como deusa das águas do meu mar revolto.

Dona única da calmaria monótona de meu puro amor.
Semblante de água doce despejada em meu ser intenso.
Coração de minh’alma.
Oceano de emoções e sentimentos.
Vento que sopra tranqüilo.

Temporal de amor imenso.

quarta-feira, junho 01, 2005

A Doçura (Ale 01/06/05)


Não que eu tenha me encontrado,
Acho até que o contrário aconteceu,
Perdi-me dentro do meu próprio universo sonhado.

Tantos amores, tantas vidas vividas assim.
Sentimentos de mim

Meus doces e perfeitos amores
Aqueles que tive em tempos de festa em meu coração
Lindos e sentidos com tudo o que pude ser comigo mesmo
Amores intensos e inteiramente entregues dentro de si
Amores meus, que me fizeram feliz.
Desses que escorrem lágrimas do nada,
Soltas no tempo infinito dos planos universais

Grandes amores
Pequeno universo meu
Este que sonha

Talvez eu não me queira mais assim
Somente em mim mesmo com sonhos impossíveis
Possibilidades remotas de um coração que ama
Amor sem fim
Tempo da alma
Meu universo, mundo do sonho.
Amor, dentro de mim.

quinta-feira, maio 19, 2005

Meu Prazer (Ale - 19/05/05)



Segui de encontro ao templo do teu coração.
Não o encontrei...
Busquei em todas as entradas ocultas do mapa de ti,
entre as portas de tua alma e as janelas dos teus sonhos.
Cheguei em uma terra distante de tudo.
Um lugar tão longe que me vi solto em meio ao universo teu.
Senti teu fôlego forçado e teu cansaço escandaloso.
Sopravas como vento quente dos sertões em mim.
Chão seco!
Terra escaldada em cinzas.
Suor!
Brasa tua, que queima feito larva.
Sangue teu, que esquenta como um vulcão despertado.
Jorra tua força e lança-te em meu céu.
Agarra-te nos braços fortes das grandes rochas do meu corpo calmo
Quente de ti!
Põe para fora todos os teus desejos tal qual as pedras do centro da terra
Daquela terra distante.
Da terra que há em tua alma sedenta de um toque meu.
Do fogo seu.
Lança as chamas do teu querer
Você, apenas...Força do meu prazer!

quarta-feira, maio 18, 2005

Fidelidade (Ale - 18/05/05)


Flor dos campos dos meus sonhos;
Olhos de bela menina;
Do coração do poeta.
És bela com tua cor de vida,
És pura em cada pétala!
Tua luz é cor sagrada de sol brilhante,
Dona da beleza,
Inspiração dos amantes!
Teu aroma é como bálsamo de amor.
És tu, única e linda.

Minha verdadeira flor!

terça-feira, maio 17, 2005

Um simples olhar (Ale - 17/05/05)



Hoje sim, há poesia!
Poesia em tudo que vejo
Beleza em tudo que sinto
Sorriso estampado na face outrora banhada em lágrimas.
Renovação dos tempos, em mim.
Novos sonhos.
Aquele rio de outrora, formado de águas dos meus olhos, transborda cores, alegrias e amores!
Hoje em mim, há alegria!
O sol aquece meu coração, antes tão triste e frio.
Hoje o amor, me prova que existe ou mesmo, sempre existiu!

Sabe a felicidade? Quem diria, voltou a esta terra que muitos chegam,
dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.
Sim, a felicidade está aqui, agora.
Até me falou do cinema, me lembrou da pipoca,
falou que a alegria sempre, sempre volta.
Em mim, voltou.
Mostrou-me que mesmo quando se está sozinho, há amor!
A amizade, o carinho, a natureza, uma palavra pronunciada com jeitinho, a beleza. Manifestações pequeninas que o amor está nas coisas simples e que às vezes, basta ter calma que um simples cantar, um simples sorriso, um simples olhar reergue uma alma!

segunda-feira, maio 16, 2005

Caminho das Lágrimas (Ale - 16/05/05)


Hoje não tem poema nem palavras doces, apenas vontade de chorar.
Nem me pergunto porque. Nem quero mesmo saber.
Talvez até eu já saiba, talvez não. O que importa?
A única coisa que importa é que hoje a minha poesia não escorre da ponta de uma caneta em cima de um papel-borrão, mas percorre um rosto triste, deságua em meio ao tempo, da cachoeira que tem meus olhos, da nascente do coração!

sexta-feira, maio 13, 2005

Nova Aurora (Ale - 13/05/05)


Felicidade, saudade de ti!

Sinto saudade quando ias me ver,
nos sábados ensolarados e de brisas frias de verão;
Da casa da namoradinha que eu tinha, talvez a única que me amou.
Do cheiro de seu corpo após um banho em água doce;
Do gosto de seu amor.

Ah, Felicidade! Há tempos não te vejo.
Sinto saudade daquele tempo suave em que tomávamos sorvete e brincávamos no parque de nossos sonhos.
Sonhos de amor e simplicidade.
Sem grandes ambições.
Apenas uma perfeita sintonia de olhares, beijos, cheiros e sabores.
Apenas tua doce e suave presença em nossos inocentes corações!

Apaixonados e felizes, sendo somente o que éramos.
Sem malícia nem joguinho de emoções, sem vergonha de sermos assim,
um do outro apenas. Felizes por tudo isso e perfeitamente completos.

Lembro-me do aroma,
do sabor
Onde está o perfume natural de tua presença?
Onde está o amor?

Sim, felicidade!
Lembro-me também do cinema,
da pipoca
Confesso, lembro-me pouco dos filmes.
Mas também pudera...
Estava tão ocupado, sendo feliz, que nem prestava atenção nas cenas.

Mas tenho certeza, felicidade!
Construí minha raiz e meu coração sem dilemas.
Fui feliz de verdade

Só te peço que retornes agora, porque tenho visto filmes demais e o pior, acompanhando a história!
Também pudera...
Já não sei aonde você mora!
Moravas dentro de mim
Mas pelo visto, fostes embora!

Por favor, felicidade, traga de volta o amor, rompe em mim nova aurora.


quinta-feira, maio 12, 2005

Terra da Minha Alma (Ale - 12/05/05)


Tudo o que de mim brota nasce de dentro do meu coração!

Coração, terra de valor inestimável e que muitos vêm e vão.
Uns chegam de mansinho, olham se tem alguém ali, constatam que não.
Dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Um dia, bate a saudade daquela terra. Retornam!
Mais uma vez espreitam a existência de algum novo habitante mas não encontram ninguém, a não ser a brisa na terra limpa.
Entram sem bater, como se fosse sua. Terra que abandonaram. Tudo recomeça.
Dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Encontram outras terras, talvez melhores, talvez não!
Nunca mais retornam.

E o coração ali, mais uma vez pisoteado. Terra solta e espalhada pelas pisadas de passos fortes e desenfreados de quem não sabe valorizar um lugar. Lavrada pela leve brisa de uma alma tranqüila de quem já sabe sofrer e está aprendendo a amar.

Lugar de todos, mesmo daqueles que jamais voltaram.
Terra de muitos que por aqui passaram.
Terra leve e suave, com sua brisa perfumada por um amor sentido!
Terra por onde muitos já vieram, chegaram, e a tornaram seu novo lar.
Onde encontraram o carinho, o respeito e o amor dessa velha terra bonita.

Terra onde dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Terra de minha alma,
Terra do meu amor.

Coração, terra em que nasce a flor!

quarta-feira, maio 11, 2005

Depois da Lua (Ale - 11/05/05)



Talvez eu tenha te encontrado, metade de mim!
Quem sabe tu estejas aqui dentro agora. Mas estás tão longe enfim.
Talvez tu mores depois dos mares do meu desejo, da lua que à noite eu vejo!
Meu amor, meu grande sonho de sentimento lindo, és tu a quem buscava o meu coração e que agora encontrou. Mas me respondes, então: Por quê estais aí? Por quê não vem a mim como o vento que sopra forte e chega até aqui, onde lhe permita o espaço infinito de minh`alma?
Meu amor! Sei que também estou aí, dentro de ti, mas longe do seu abraço suave e da sua melodia de anjo, falando de amor eterno, como quem canta uma canção singela e tranqüila. Meu grandioso amor, que não conheço em realidade, mas que sinto em meu coração sozinho!
Será que me vês todos os dias em tua imaginação como eu a vejo?
Será que um dia te encontrarei inteira em meus braços?
Estes braços acolhedores te querem aqui, dentro de mim.
Vem, minha doce menina!
Se Entregue ao meu amor sem fim.
Este, que habita meu ser e movimenta minha vida.
Venha! Ele é seu, eu o darei a você, se você vir a mim.

terça-feira, maio 10, 2005

Onde estás? (Ale 10/05/05)




Amor, tão lindo amor! Chega mais perto para que meus olhos te vejam.
Aproxima-te de mim de modo que eu sinta o teu cheiro de carinho eterno. Envolve minh'alma para que eu seja completamente teu, apenas. Porque em ti encontro a paz que está em mim. Chega aqui, me abraça com seu calor suave. Vem, amor que eu sonho! Já é chegada a hora em que me entregarei pra sempre.

Nasci pra ti,
...eternamente!


Escrevo versos pra te amar.
Eis aqui, palavras soltas que te ofereço:

Palavras de um coração sozinho
Cantam o amor que há dentro de mim
Singela flor, perfuma o caminho
De quem chegar aqui no meu jardim

segunda-feira, maio 09, 2005

O Amor e o Ar (Ale 09/05/05)


O Amor, em mim, tem a mesma importância que o ar que eu respiro,
a única diferença é que eu consigo ficar dois minutos sem respirar!