quarta-feira, março 30, 2005

Freqüência das Postagens

Meus caros amigos leitores que não têm outra coisa a fazer e entram no meu blog pra ler um monte de postagens a meu respeito, venho avisar-lhes que resolvi alterar a freqüência das postagens! Eu estava postando todo dia útil, mas como ainda não estou com o meu computador, vou postar quando der tempo! Sempre é uma correria aqui pra eu conseguir um espaço, então é melhor que eu poste diariamente quando eu tiver com o meu próprio micro e com minha mesa aqui na empresa, por enquanto terá que ser assim!

Um pensamento (Ale - 30/03/05)








... gostaram? Foi só um pensamento, não externei, mas foi um pensamento de um verdadeiro pensador, aquele que pensa muito, posto que, passa o dia todo pensando!


terça-feira, março 29, 2005

Araras Azuis (Ale - 2003)


araras
Originally uploaded by mestressan.
Esta é uma pintura que fiz, apaixonado, lógico! Tenho a dizer apenas que, pra mim, hoje, esta pintura tem mais importância que antes! Lembram do texto abaixo, que escrevi ontem? Pois é, percebam que estas araras simbolizam o amor, a fidelidade, a verdade, o sentimento puro e o detalhe principal, são azuis, da cor de um olhar, com o mesmo brilho da pureza nunca antes visto e agora comprovado por mim!

Como é lindo o céu que há em seu olhar!

segunda-feira, março 28, 2005

Um olhar e a Alma (Ale - 28/03/05)

Hoje o azul do céu me lembra o olhar mais perfeito que já conheci em toda a minha existência humana. Me pergunto, como pode ser tão bela a luz de um simples olhar? Como uma luz se apresenta ao mundo através de um brilho tão pequeno diante da imensidão que possui seu coração?
Como um imã esse brilho toma conta de mim, fazendo com que eu esqueça de qualquer dor já antes sentida, de qualquer brilho por mim antes visto como sendo verdadeiro. Agora sim, conheço um verdadeiro olhar, sem dúvidas, sem manchas, simples, desprovido de vaidade por se quer precisar tê-la, posto que, se faz belo apenas pela simplicidade da sua própria existência. Eis que agora eu sinto o que é a beleza da simplicidade bem como a simplicidade do que é verdadeiramente belo, sem nenhum acessório. Beleza exaltada pela humildade de sua presença expondo um coração puro, verdadeiro e sincero em sua própria vida tranqüila.
Hoje, verdadeiramente estou comprovando em mim mesmo, mais uma vez que um simples olhar pode reerguer uma alma.

quinta-feira, março 24, 2005

A Ciência do Amor (Ale - 24/03/05)


Sinto minha alma feliz, mesmo um tanto quanto machucada. Na verdade, sentimos por quem nos machuca, sofremos pelas circunstâncias que a vida nos impõe e aprendemos muito com tudo que nos acontece. Aprendemos a ter calma, tranqüilidade; A tomar decisões fundamentadas no histórico dos acontecimentos e não simplesmente na confiança dos sentimentos; Aprendemos que nossos sonhos são exclusivamente nossos a não ser que encontremos alguém com o nosso mesmo sonho e que não devemos convencer a ninguém a sonhar com a gente; Aprendemos que temos um valor e que antes de qualquer coisa temos que aprender a nos valorizar, porque se não for assim, ninguém nos valoriza, mesmo que valorizemos a todos. Entre tantas outras coisas que aprendemos com o sofrimento.

A felicidade em minha alma se dá pelo único fato de existir uma força poderosa chamada "Esperança". Uma força que nos move rumo ao nosso objetivo; Uma força que nos faz amar a nós mesmos e nos faz aprender a esperar e que um dia nos encontraremos com tudo o que é bom e que merecemos, no momento exato. Para que mereçamos temos que trabalhar a nossa alma pra que não acumule mágoas, ressentimentos, ódio e nem vingança de nenhum tipo de sofrimento que alguém nos fez passar um dia, para que possa penetrar o amor verdadeiro, sentimento este que, precisa de um espaço limpo e puro para habitar e que jamais penetraria em um coração cheio de negativismos.

Ontem mesmo eu estava pensando que, não devemos alimentar pensamentos ruins e nem tampouco "ruminar" sentimentos negativos em relação a quem nos fez sofrer um dia. Pensemos assim: Passei porque tinha que passar, pra que eu aprendesse tudo o que é preciso aprender para que a vida não me pregue mais peça; para que compreendamos verdadeiramente o que é o amor. Muitas vezes, utilizamos na prática, pensamentos "Platônicos". Platão, em busca de compreender o que é Deus, primeiramente, por não ter contato com esta Divindade começou a aprender o que "não é" Deus, chegando a compreensão de que a perfeição, nós compreendemos, através da imperfeição e assim também a nossa vida nos impõe este aprendizado. Aprendemos durante alguns anos em nossa existência o que "não é" o Amor, para que, ao encontrarmos com ele, sabermos identificar. Só devemos cuidar do processo de análise, que, apesar de lidar com sentimentos, deve ser essencialmente "científico". Para identificar um sentimento verdadeiro devemos analisar dados, fatos históricos, fatos sociais, ações, reações, resultados e provas, e devemos repetir este processo em várias circunstâncias para que tenhamos a exatidão da experiência.

Cético, eu? Talvez sim, talvez não! Mas algumas coisas eu tenho certeza: O amor merecido um dia chega e farei o possível para reconhecê-lo, pela análise sistemática de dados consistentes e pela experimentação, chamemos de “científica" dos acontecimentos e do sentimento propriamente dito; Se eu não o reconhecer, tratarei de reconhecê-lo o mais rápido que eu puder, para que não se perca o que aprendi com o passar dos anos; A esperança é uma força que se desenvolve à medida que aprendemos a viver com a confiança da existência de uma força superior que move a natureza das coisas e que o amor é exatamente o que merecemos, definitivamente relacionado com o que plantamos em toda a nossa existência humana.

Que a semente do amor se desenvolva dentro do meu coração, e que a cada dia eu aprenda a plantar, para que a minha colheita seja verdadeira e repleta de coisas boas em minha vida de semeador e que eu encontre alguém que queira, de verdade, seguir comigo, sorrindo, feliz, plantando em função de um sonho único de plenitude e de amor verdadeiro.


quarta-feira, março 23, 2005

O Encontro (Ale - 23/03/05)

Ah! Aqui estou eu. Até que enfim me encontrei!
Entre, sente-se.
Pode ficar a vontade
Sinta-se em casa
Acabei de chegar
Vamos conversar sobre nós
Fale-me um pouco de tudo
Deixe-me ouvir minha voz
Não me deixe tão mudo.
Quero saber mais de mim
Por favor...
Fale-me mais do caminho

Sinta-me mais, meu Amor

terça-feira, março 22, 2005

Preciso de mim, me chame! (Ale - 22/03/05)

Todos vocês, queiram me perdoar
Agora estou sem tempo
volto mais tarde
pra lhes falar

Estou indo a minha busca
há tempos sai daqui
tenho que retornar
por isso vou me buscar

Nas profundezas de um coração
nas turbulências da emoção
sim, estarei lá

Dentro de mim mesmo
sem saber porque
sem saber ao certo
sem se quer me ver
sem me ter por perto

Onde estou eu agora?
Alguém me viu?
Por favor, se me encontrarem
avisem-me
Preciso de mim
preciso de tudo que está comigo

Não quero mais tentar fugir
de lá de dentro d´eu
pra ser mais certo
daqui

Por favor,
alguém me chame
estou aqui
esperando por mim

Encontrem-me e peçam pra que eu volte logo
pra cá, pra dentro de mim
ou então ao menos peçam pra que eu me espere
logo estarei chegando aí
logo me trarei aqui

Estou realmente
Precisando de mim, comigo mesmo
Preciso do meu calor
Por favor
chame-me
preciso de meu amor
preciso que alguém me ame!

segunda-feira, março 21, 2005

Poesia dos meus Sonhos (Ale - 21/03/05)

Bocejos, olhos baixos, pensamentos lentos e embaçados!
Vou dormir, antes que a garota dos meus sonhos vá embora.
Preciso encontrá-la agora!

Se não me engano, marquei com ela as cinco horas.
Será que ela ainda estará lá?
Se não estiver?
Foi embora?
Voltará?

Calma, amor,
não se vá!
Já estou quase conseguindo
Logo estarei aí
em meus sonhos
Logo estarei aqui
Dormindo!

É que tenho que dizer,
Mas já não sei o quê,
Que bom, porque na verdade nem preciso
ficar tanto tempo aqui, indeciso
entre dormir ou escrever
de qualquer forma
tudo hoje é por você!

Espere, meu amor!
Já estou quase...ZZzzz!

sexta-feira, março 18, 2005

Pensamento Jurídico e Homenagem ao Direito (Ale - 18/03/05)

Minha cabeça hoje está repleta de "pensamentos jurídicos" motivo pelo qual não tive espaço pra postar sobre algum outro assunto. É que hoje tenho uma prova de introdução ao Direito e tem muita coisa a ser estudada e revisada! Pra não dizer que não postei nada, abaixo um pequeno e ridículo Poema em homenagem ao Direito:

Direito (Ale 18/03/05)

Direito! Será que algum dia seremos?
Será que realmente o temos?
Alguém o tem?
Quem?
O Direito no país está em coma
por isso, meu amigo,
não funciona!

quinta-feira, março 17, 2005

Não falar significa dizer tudo (Ale - 17/03/05)

( . . . )*

* Três pontos; Entrelinhas; Coisas ocultas; Sentimentos profundos; Dor; Saudade; Desilusões; Decepções e AMOR! Eis o meu texto entre parênteses. Resume-se a isso, talvez por hoje, talvez pra sempre, mas apenas isso tenho a dizer a respeito do amor. Sobre o amor, digo apenas o que não disse!

quarta-feira, março 16, 2005

Trecho do Livro "O Profeta" de Kahlil Gibran, audaciosamente interpretado por mim (Ale - 16/03/05)

Quando o amor o chamar siga-o, embora você tenha que enfrentar grandes obstáculos e sofrimentos
E quando ele vos envolver, cedei-lhe, embora tudo o que acreditou ser verdadeiro um dia se torne uma grande decepção
E quando ele vos falar, acredite nele, embora tudo o que ele lhe diga faça com que você sofra e desmorone todas as esperanças depositadas nele
Pois da mesma forma que o amor lhe faz sentir-se a pessoa mais especial ele também vos torna um cristo, sofrendo mesmo que injustamente nas mãos do destino
E da mesma forma que lhe faz evoluir como ser humano, lhe arranca, sem dó, todos os seus conceitos e certezas que você tinha como verdade absoluta e que lhe enchiam de vaidades fúteis
E da mesma forma que o amor chega no seu ego e acaricia o seu ser fazendo-lhe sentir-se único, ele também lhe apresenta a realidade nua e crua, lhe mostrando o seu tamanho e lhe fazendo ver que ninguém é insubstituível
Como quem lhe ama ele vos aperta junto ao seu coração
E vos tira a máscara, para expor a você mesmo, em sua essência
Ele vos sacode, para que caia de vós todo e qualquer acessório e joguinhos de malícia desnecessários para o amor verdadeiro
Ele vos faz sofrer ao extremo, para que aprenda, até que limpe o seu coração da frieza e dos cascalhos que o envolve e apresente apenas o diamante que é o seu interior
Ele vos causa dor para que aprendas sobre a compreensão
Então ele vos queima com fogo sagrado, tornando-lhe exemplo e lhe transformando em alimento e fonte de irradiação do próprio amor a toda a humanidade
Todas essas coisas o amor lhe causa, para que tu te conheças profundamente e com esse conhecimento você se torne uma fonte de irradiação do próprio amor a todos em sua volta
Todavia, se com vosso temor procurardes apenas o que é bom, agradável e aparentemente conveniente, então seria melhor que vos escondessem de si mesmos e desistissem de amar verdadeiramente, para entrar em uma vida morna, fútil, aonde irás sorrir, mas não com a mesma intensidade que sorririas se amasse de verdade, aonde irás chorar, mas por tornar-se frio e seco, chorarás poucas lágrimas e assim limpará bem menos as vossas mágoas
O Amor não dá mais do que ele pode e nem recebe algo que não seja dele mesmo, por ser justo
O Amor não possui a ninguém e nem se deixa escravizar
Porque quem ama, ama sem cobranças de forma incondicional, se bastando apenas por si mesmo
Quando alguém ama, que não diga eu amo a Deus, mas que diga antes de tudo, Deus me ama
E se tudo estiver bem, não vos torneis convencidos que conduz o curso do amor, pois o próprio amor com justiça, examina se cada um é digno e ele próprio determina o vosso curso
O amor não tem nenhum outro desejo que não seja o de chegar a sua plenitude
Se com tudo amardes e precisardes sentir desejos, pela própria natureza humana, direcione os vossos desejos para entregar-se à força do amor, como um riacho canta para a noite entregue a sua grande paixão
De saber o que é a dor de sentir a ternura demasiada em vosso coração
De te sentires maltratado pela sua própria compreensão à atitude de quem lhe maltrata, mas quando te sentires machucado, sinta com a boa vontade e com a alegria de estar sentido em nome do próprio amor
De acordardes pela manhã, com o coração leve e feliz e agradecerdes por mais um dia de vida e pela possibilidade de amar mais naquele dia
De descansardes ao meio-dia e examinar a supremacia desse lindo sentimento de amor
De voltardes pra casa à noite com o coração alegre e agradecendo por tudo que tens em tua vida, em nome do amorE de adormecerdes com uma oração no coração a Deus, em nome do seu grande e verdadeiro amor e nos lábios uma canção de bem-aventurança pela vida vivida em função de se amar.

terça-feira, março 15, 2005

Poesia das coisas essenciais (Ale - 15/03/05)

Dou-te carinho
Emoção
Beijinho
E paixão

Dou-te amor
Verdade
Calor
Fidelidade

Dou-te paz
Pureza
Segurança
Fortaleza

Dou-te rosas
E as flores
Dou-te a beleza
Das cores

Dou-te o fogo
De quem ama
No calor
Da nossa cama

O que mais posso te dar
Pra que você possa me amar?

Ah! Desculpe, você tem razão
Não sou Rodrigo Santoro
E ainda por cima,
Como se não bastasse,
Tô liso...faça-me o favor

Perdoe-me, meu “se mancol” acabou!

segunda-feira, março 14, 2005

Segunda, dia internacional do "p.q.p. é foda" (Ale - 14/03/05)

Bem, como hoje é um dia de Segunda-Feira, dia internacional do "PQP é foda", eu mesmo não estou me suportando, ou seja, literalmente, eu estou "UM SACO". Nem queiram compreender, pra que não venham captar minhas energias! Pobre deste meu blog, hoje, vai servir de saco de pancada aos desabafos de um coração. Sabe, acordei com uma mistura de sentimentos tão violenta que verdadeiramente, não sei se rio, se choro, se corro ou se compro uma caligrafia...ops! Essa última opção não será possível, além de pouco dinheiro na conta, a máquina do banco engoliu o meu cartão em pleno domingo de sol! Devia ter engolido um catão mais "gordinho". Engole logo um que só serve pra comprar livro e sacar dinheiro de passagem de ônibus. Mas tudo bem, eu perdôo a máquina, afinal de contas já perdoei tantas outras coisas mais incômodas pra mim! Até porque eu liguei pra agência e tinha uma pobre moça trabalhando em pleno domingo de sol que me atendeu muito bem e disse apenas que eu aguardasse 5 dias que estará chegando em minha casa um novo cartão, enquanto outras situações que perdoei não tinham se quer um telefone com direito a ligação gratuita pra algum lugar do mundo!
Sentimentos estranhos esses meus! Primeiramente estou percebendo que somos todos hipócritas, incluindo também a mim neste meio e que temos um argumento, literalmente de sofista, lindo e maravilhoso, que encanta os corações humanos! Raciocinem comigo. Na verdade, o essencial é a beleza interior, do coração, o caráter, a dignidade, a sensibilidade e tantas outras características profundamente admiráveis...todos pensam assim? Ou seria todos pensam que pensam assim? Ou mesmo todos não pensam assim, mas é lindo dizer que pensam assim? Dúvida cruel esta minha...o que é realmente importante, o que falamos ou que fazemos? Na verdade é tudo uma grande Matrix argumentativa que serve pra mascarar o que queremos. Percebamos todos, que, só utilizamos esses discursos quando: 1) Conversamos com uma pessoa bonita e que queremos impressioná-la, ainda assim não nos referimos a ela, mas nos colocamos como pessoas que pensam assim, pra justificar que não nos aproximamos pela beleza e sim pelo que a pessoa é; 2) Quando somos atraídos por alguma outra coisa em alguém, que não a beleza e de repente já estamos todos envolvidos de uma forma complicada e que já não a achamos nem "bonitinha", mas pra não machucar dizemos que a pessoa é bonita e mesmo assim, se não fosse, nós iríamos querer, porque ela é uma pessoa "especial" (tradução da palavra especial: "Pô, tu é feio pra Car...mas é legal e dá pra eu suportar mais uns tempos contigo, até eu pensar em como vou fazer pra mudar para algo melhor, um dia, Deus me ajude"!) 3) Quando a pessoa é muito feia, sabe disso, e somos muito amigo dela e lhe damos um tipo de consolo emocional, ou não emocional, depende do tamanho da feiura.
Conclusão n.º 1 deste meu pensamento: Todos gostamos de gente bonita;
Conclusão n.º 2: Só há um substituto para a beleza, o dinheiro, pois este nos faz suportar feiuras inimagináveis, pelos prazeres proporcionados pelo mesmo.
Alguém é verdadeiramente contra este meu argumento? Me envie uma foto por e-mail do seu namorado(a), de pelo menos 03 anos de namoro, com uma redação anexada relatando a sua felicidade com este relacionamento e sua inabalável conduta diante de um "Brad Pitt" ou uma "Janifer Lopez" da vida, que escreverei um texto, amanhã mesmo, exaltando você tão nobre e rara figura humana, verdadeiramente sincera quando diz: "...o que importa é a beleza interior"!
Me desculpem, todos, a frieza deste texto horrível e fútil, mas este é o meu pensamento hoje, dia internacional do "PQP é foda", talvez amanhã eu melhore e consiga escrever algo mais "motivador", principalmente se você me enviar uma foto com os anexos solicitados.

sexta-feira, março 11, 2005

Sina (Ale - 02/03/05)

Sigo como quem sente
que tudo que muda vive,
na força do amor da gente,
no amor que um dia eu tive
nos olhos daquela menina,
seguindo a minha sina,
na luz que se faz presente
em tudo o que me cativa
no amor que tu me destina

quinta-feira, março 10, 2005

Ao Nosso Passado (ALE - 10/03/05)

Ah, esse passado! Há os mais distantes que nos fazem rir ou chorar de alegria e de saudade; Há os que ainda doem, dilaceram o nosso peito com a mais intensa realidade! Passado que muitas vezes ainda não passou, porque vive em nós como se fosse nosso próprio sangue, pulsando em nosso peito, mas que pela sua composição forte se mantém exatamente em nosso coração, sem circular por nosso corpo e nos aliviar das dores da emoção vivida, sentida e doída! Oh, misterioso passado! Tende piedade de nós, pobres mortais em busca da felicidade. Fique, para nos fazer aprender, mas deixe-nos, para que possamos viver!

quarta-feira, março 09, 2005

Canto à sua Beleza (Ale - 09/03/05)

Por quê que a vida canta uma melodia esquecida?
Pra que você cante com ela
Pra que ela fique mais bonita
Pra que seu canto seja ouvido
Em todos os cantos da vida
E traga a todos os cantos
Sua beleza infinita
Uma beleza tão bela
Quanto a beleza da vida!

terça-feira, março 08, 2005

A Força da União (ALE - 08/03/05)

Amanheceu dentro de mim como a própria luz do dia. Percebi que já não mais me encontrava só, mas com uma sensação de esperança bem maior que toda a dor antes existente em meu peito. Uma esperança diferente de todas as outras, porque dessa vez, sim, felizmente me encontrarei com o que eu busco desde que meu coração saltou a primeira vez para fora de mim mesmo. Desde que percebi que a vida se une a uma outra vida e que esta, um dia, há de se tornar uma sublime missão em busca de se chegar a uma força bem maior do que tudo, a força essencial que move todo este universo infinito; A força que movimenta os ventos, as ondas do mar, as sementes em busca de tornarem-se árvores e frutos e depois sementes novamente e formarem o círculo da geração da vida; A força que gera o ser, a essência de todos os organismos vivos; A energia que une os átomos e forma a própria matéria que faz com que seja possível tudo existir pra que haja movimentação no planeta, no espaço, no universo como um todo.

Hoje estou feliz, mas porque o hoje é sempre aqui, comigo, presente, porque sempre estamos dentro da energia do hoje. Hoje a felicidade me domina, não ainda em toda a sua plenitude por que há o sofrimento humano, mas bendito sois vós que sofre, porque só assim chegará ao entendimento essencial do que é a vida. Hoje sinto que esta força se aproxima, já se fez semente e que agora só necessita ser regada com todo o cuidado possível, pela fragilidade da própria existência de si mesma.

Sim meus amigos! Amanheceu em mim uma luz que fala, que canta, que jorra como água limpa de uma fonte cristalina e pura e que me diz que está se aproximando o tempo em que a força original há de se formar em um “pra sempre” certo e simples. Há de ser claro o sentimento; Há de ser belo o sonho; Há de ser calma e tranqüila a vida; Há de ser sincero os corações e há de ser puro esse amor, mesmo dentro de nossas imperfeições humanas, poderemos ter a paz da pureza infinita e o sentimento do que é sagrado.

Eis que é chegada a força que condensa, que alimenta, que forma, que gera, que vibra, que sente, que une e que ama. Eis aqui, surgindo, a força do amor verdadeiro. A força da União.

segunda-feira, março 07, 2005

Como funciona um Jornal Diário (ALE – 07/03/05)

Resumo de uma história lida por mim, publicada em um livro que já não me lembro o nome, que retrata o que é realmente importante para um jornal.

Fato: Homem mata filho e bate na esposa

Chefe do Jornal – Consiga uma matéria de um assassinato.
Jornalista – Ok! Consegui esta de um homem que matou o filho e bateu na esposa
Chefe – O que houve?
Jornalista - A mulher disse que o homem chegou em casa muito embriagado e a espancou sem nenhum dó e o filho, vendo a cena, resolveu impedir o massacre, sendo morto em seguida pelo próprio pai, a sangue frio, com algumas facadas.
Chefe – Você conseguiu entrevistar o assassino? Ele confirmou a versão?
Jornalista – Chefe, eu falei com o próprio. Não me pareceu uma pessoa má. Muito nervoso com o acontecimento, chorava como criança durante a entrevista, mas consegui que ele me contasse uma versão a qual confirmei com alguns vizinhos e parentes da própria mulher.
Chefe – O que ele disse afinal?
Jornalista – Ele me disse que trabalha catando lixo há mais de 5 anos, pois havia perdido seu emprego na Construção Civil. Me falou que o garoto, já bem mais forte que ele, o explorava muito. Literalmente lhe roubava o pouco dinheiro que ele conseguia para comprar alimento para a família toda: a mulher e 06 filhos, sendo 03 menores de 05 anos de idade e este, o garoto assassinado, com 22 anos. O mesmo me afirmou que o jovem era viciado em drogas e que não trabalhava e nem estudava, apenas roubava dinheiro do próprio pai e nas ruas para suprir o vício. Contou que o garoto lhe batia quase todos os dias para lhe tirar dinheiro quando ele estava sob o efeito do álcool, tamanha era a facilidade de tirar dinheiro de um bêbado. Sempre que o pai estava bom, tentava falar sério com o garoto e a mãe do rapaz impedia a briga defendendo o filho mais velho.
Esta situação já estava acontecendo há anos e o pai já não sabia mais o que fazer. Diversas vezes tentou chamar a polícia, mas a mãe do jovem nunca deixou. No dia do crime, ontem a noite, para ser mais preciso, depois de mais um dia inteiro catando lixo, chegou em casa para pegar as economias que tinha feito durante a semana para comprar alimento e que havia escondido em um lugar da casa que só a esposa sabia, para juntar com o pouco que havia ganho naquele dia e percebeu que o dinheiro já não estava lá. Foi ao seu quarto perguntar a esposa se o garoto, filho do casal, havia roubado o dinheiro e encontrou os dois, mãe e filho mantendo relações sexuais na cama do casal. Completamente descontrolado pela situação que se encontrou, sem dinheiro, ouvindo o choro de fome dos filhos pequenos e vendo a cena triste e decepcionante, foi até a cozinha, pegou uma faca de cortar pão e foi ao encontro do garoto e o matou, a esposa tentando impedir levou um soco do marido. Ao ouvir os gritos, os vizinhos entraram e o seguraram, depois chamaram a polícia.
Chefe – Bem, publique então a versão da mulher. Chama mais a atenção do público, um louco, embreagado que sem motivos aparentes espanca a mulher e mata um garoto de 22 anos "inocente", do que a triste vida de um pobre catador de lixo traído! Com certeza, a versão da mulher resultará em maiores vendas para o nosso jornal. O povo gosta de massacres e crimes e não de histórias comoventes!

Eis uma demonstração da realidade da mídia e do capitalismo atual. Não preciso fazer nenhum comentário, a própria história já diz tudo!

sexta-feira, março 04, 2005

Vida de Folha (Ale - 04/03/05)

Ontem escrevi a respeito do amor e da felicidade, caso não estejam lembrados dêem uma olhadinha no texto abaixo deste. Escrevi algumas coisas, entre elas, comparei algumas pessoas à folha seca, sem rumo, que qualquer vento a tira do seu caminho e a leva para onde bem entender.

Hoje me sinto assim como uma folha caída no mês do outono, sozinha, sem estar perto das outras folhas, com o frio da solidão, mas não aquela solidão minha, pessoal, em que resolvo passear por dentro de mim para me sentir e me perceber melhor, mas aquela solidão imposta pelas circunstâncias da vida, de uma forma brusca, sem avisar. Como se de repente sem se preocupar com nada a árvore abandonasse a pequena folha e esta por sua vez nada pode fazer, a não ser secar e cair em meio ao tempo frio e solitário.

Na verdade já faz alguns dias que estou aqui, neste pedacinho de chão seco e frio pensando na vida de uma folha, pensando que talvez eu não seja mais tão importante, porque é óbvio que o conjunto das folhas é que formam a árvore, mas a árvore já não está. “E agora?” Penso eu! “Pobre folha seca e inútil!” O que deverei fazer? Na verdade, não cheguei a este ponto, por uma força interna e por uma experiência considerável com a vida de folha. Não temo mais o vento, porque não sou eu que estou me entregando, mas a minha árvore que me deixou cair, ou mesmo, que me jogou no tempo. Na verdade, hoje, preciso do meu bom e fiel amigo vento, pra me trazer a paz e o amor que eu mereço!
Deus abençoe os ventos que nos conduzem a um lugar seguro e que nos trazem a nossa verdadeira companhia, aquela que valoriza o trabalho de uma simples folha!

quinta-feira, março 03, 2005

A Filosofia do Espírito (Ale - 03/03/05)

Ontem, em uma aula de filosofia, escutei uma frase atribuída a um dos primeiros filósofos, Heráclito. Trata-se de uma verdade constante e completamente imutável, acho até que ao invés de ser considerada uma frase filosófica, poderia até ser denominada de frase científica com fundamentos espirituais, diante de sua profundidade e beleza, diante da percepção clara e verdadeira deste pensador. Ao escutar tamanha beleza de ensinamento, mesmo com sua notável simplicidade, tive uma verdadeira alucinação, como que atingido de uma forma fulminante pelo efeito de alguma droga poderosa, extremamente alucinógena e de uma força quase inimaginável que me fez viajar por completo, como uma viagem astral pra dentro de mim. Não citarei na íntegra, até porque não me foi dita com tamanha precisão, mas tentarei aproximar ao máximo para que me faça entender, para que eu possa, através de palavras, traduzir o que vivi e compreendi diante de tudo: “É impossível banhar-se duas vezes no mesmo rio, porque em uma segunda vez já não será o mesmo rio e nem tampouco a mesma pessoa”.
Como é dinâmica a vida, como é mutável o coração humano. Independente da mudança, todos mudam. Muitas vezes temos uma compreensão do amor, sentimos com toda intensidade aquele amor e chegamos a afirmar uma convicção inabalável do nosso sentimento e pensamos: “estou pronto!” Mas a vida, as circunstâncias, os acontecimentos chegam até nós com a força de um furacão, arrastando tudo aquilo que até então nós tínhamos em nós, inclusive a nossa própria consciência da verdade, da tranqüilidade e da segurança do que é realmente verdadeiro em nós. As ilusões trazidas pelos ventos têm a função única de fortalecer a nossa alma, a nossa resistência, flexibilizar o nosso espírito ao mesmo tempo, torná-lo firme. Acontece que, como muitas árvores, muitos seres humanos permitem-se serem levados pelo vento devastador das fantasias, da ignorância, das incertezas, na busca incessante de uma felicidade falsa proporcionada pela euforia das emoções. A base da explicação para a dependência psicológica de algumas drogas é a sensação de euforia causada por elas, seguida de uma depressão posterior, o que faz com que o suposto viciado precise, psicologicamente, por uma necessidade de encobrir a depressão, utilizar novamente aquela droga, pois sob o efeito da mesma as pessoas se consideram felizes, após a depressão a euforia e depois a depressão novamente e a necessidade da euforia, e assim a criação de um círculo vicioso de autodestruição. Exatamente da mesma forma, funcionam as ilusões e fantasias. A busca da suposta “felicidade” faz com que nos deixemos ser levado pelo furacão das emoções, das ansiedades incontroláveis, pela euforia dos momentos. Após a passagem do vento, entramos em um estado de “depressão moral” de insatisfação pessoal e a solução imediata imaginada é o uso daquela droga novamente, a ilusão, a fantasia humana.
Até quando viveremos como folhas secas? Até quando os ventos nos carregarão sem um rumo definido, nos jogando pra lá, nos trazendo pra cá? Sinto que somente quando compreendermos que a felicidade consiste em tranqüilidade, em segurança de que se ama alguém e de que esse alguém lhe ama, no tocante a sentimento verdadeiro do amor, mesmo sem o fogo da ansiedade e das sensações confusas. A felicidade também consiste em uma base moral e calma do cumprimento de nossas responsabilidades para com o nosso próximo, para com nós mesmos, para com nossa família e para com a sociedade, a ponto de você poder, à noite, em seu quarto, colocar a sua cabeça no seu travesseiro como se naquele instante você estivesse deitando sua consciência em uma nuvem de algodão macio e claro, com a pureza da sua alma bela e tranqüila e com a certeza do cumprimento do dever de cada ser, do respeito, da educação, da amizade e do sentimento do verdadeiro AMOR!

Desejo que todos possamos encontrar o nosso verdadeiro amor e desejo aos que já o encontraram que saibam fortalecê-lo a cada dia e tenham a força pra resistir às fantasias do mundo, permitindo assim, que o nosso coração encontre a serenidade da verdadeira felicidade!


quarta-feira, março 02, 2005

Para um anjo (Ale - 01/03/05)

Minha alma tem o barulho ensurdecedor do universo em si, pois sou como a estrela, que de tanta solidão explode em milhares de pontos luminosos, esperando que alguma força maior una novamente em meu eixo todos os fragmentos e me transforme na mais brilhante de todas as estrelas do céu, pois só assim terei conhecido a verdadeira solidão e a união plena com uma força superior, a força do amor!

terça-feira, março 01, 2005

Ter Você (Ale - 01/03/05)

Parte I
Gosto de ver você,
de imaginar e de sonhar
Gosto do amanhecer
da luz da lua, da cor do mar
Coisas que não vou ter
feitas pra admirar

Parte II
Ah, se Deus me desse um presente
ter você completamente
Eu voltaria a ser feliz
E te amaria eternamente

Como a flor ama a raiz
Como o rio ama a corrente
Mas um pensamento me diz
nem tudo é como se sente

Parte III
Quisera ter você
Com seu rosto de boneca
Com esse jeito sapeca
Com seu jeitinho moleca

Os olhos com o seu brilho
a sua simplicidade
O seu coração tranqüilo
e seu amor de verdade

Quisera ser seu amor
Quisera lhe merecer
Com sua pureza infinita
a sua alma bonita
É tudo que quero ter

Parte IV
Mas você tão longe e distante
Dentro dessa Fortaleza
Vai ver que não é pra mim
que nem sou tão importante

e nem mereço a sua beleza

Parte V
Mas um sonhador de verdade
vê uma possibilidade
até no que não tem jeito
naquele sonho que tem
encontra realidade
brotando dentro do peito


E se por acaso um dia
Ver que tudo foi em vão
Ele sente a alegria
De ter feito o que deveria
De seguir seu coração