quarta-feira, novembro 19, 2008

Amor de um novo dia (Ale – 19/11/2008)


Meu amor, do teu sol me fortaleço
Teu olhar me traz luz todos os dias
Tua alma é a paz que nunca esqueço
Revivendo meu mundo de alegria

Em tuas mãos eu encontro meu abrigo
Em teus braços me sinto mais liberto
E na força contida em seu sorriso
Vejo oásis por todo o meu deserto

Diante do amor, agora eu canto
Em notas de paz, vida e alegria
Sentindo então o fim de um pranto

Da vida cansada que eu vivia
Na ausência sentida em desencanto
Da noite que então já se fez dia

A CANÇÃO (Ale - 18/11/2008)


Te amo porque sinto uma dor
que de amor me aperta o peito
e é esse o verdadeiro amor
que meu coração tem por direito

a felicidade talvez seja para os puros
aqueles que amam a Deus
e a dor que tortura os inseguros
faz parte de mim, dos dias meus

te amo porque sei que o amor é eterno
e que não importam os anos aqui vividos
importam sim, verões e invernos
que meu coração tem conhecido

te amo por saber
que é esse unicamente
o amor que eu quero viver
mesmo assim, incoerente

incoerente com o que se pensa do amar
se está certo ou errado, já não me importa
tudo é tão maior do que o pensar
que um simples olhar teu já me conforta

seu amor é para mim toda riqueza
seu respeito é o remédio que me cura
se me falta em minha vida a fortaleza
é em ti que estará minha procura

minha alma, ela é tão desapegada
que toda a dor que ela sente é esquecida
e somente o seu sorriso, minha amada
toca o fundo dessa alma revivida

eu revivo em seu olhos o calor
reascendo a esperança nesse mundo
e te amo por saber que esse amor
é de toda a existência o mais profundo

toda lágrima caída nessa tarde
não precisa do intelecto pra cessar
só precisa, meu amor, do seu olhar
pra tornar-se lágrima de felicidade

quinta-feira, novembro 06, 2008

Tempo dos Sentidos (Ale- 06/11/2008)


Eu era leve
Sentia o vento me soprar a face
E o aroma de todas as horas

Ouvia cada som
Emitido
Com limpeza

Eu via mais flores
Ouvia mais pássaros

E o tempo por hora parava
só para eu contemplá-lo

meus olhos eram úmidos e profundos

e a minha natureza, calma

Pra onde eu fui?
Há tempos que não me vejo
Não sabia que eu me fazia tanta falta