sexta-feira, novembro 03, 2006

Midas (Ale - 03/11/2006)


Acordei em um mundo confuso
Com um ar de incerteza
Porém convicto

Neste mundo havia flores
E horrores
Universo paralelo
e monotonia

a escuridão misturava feito tinta
com a luz

lágrimas e sorrisos
tocando em sintonia
uma nova canção

O inferno pintado de azul
e o céu sob meus pés cansados

mulheres belas
entre coisas coloridas
homens tranqüilos
de olhar seguro

dava até pra sentir
um cheiro de chuva
...mas não chovia

um pôr-do-sol ao longe
enfeitava meu olhar distante

dores que não doíam
Risos que desaguavam
Feito cachoeira

Milhares e milhares
de crianças brincavam soltas

trabalhos manuais
artesanato
cantiga de roda e teatro

por onde eu passava era assim
como se cada cantinho
estivesse também em mim

tudo era arte
tudo era cor

sentei à beira de um rio
uma leve brisa soprou
“tudo que você toca, agora vira poesia”

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, vaguei pela net à procura de não sei bem o qu~e e deparei-me com o seu Blog. Gostei imenso e tomai a liberdade de publicar um do sseus textos no meu Blog.

Saudações

Anelise Todt disse...

Oi meu mais novo amigo poeta-pintor-psicologo- e o mais importante - gente!!!!
Seu blog é lindo e inspirado ou nao - o que me deixa lisonjeada - amei essa poesia!!
Uma dor que nao é doída.. no céu do poetas!
Adorei "Midas"!!
Um gde beijo e muita arte p sua vida!!!