quinta-feira, maio 19, 2005

Meu Prazer (Ale - 19/05/05)



Segui de encontro ao templo do teu coração.
Não o encontrei...
Busquei em todas as entradas ocultas do mapa de ti,
entre as portas de tua alma e as janelas dos teus sonhos.
Cheguei em uma terra distante de tudo.
Um lugar tão longe que me vi solto em meio ao universo teu.
Senti teu fôlego forçado e teu cansaço escandaloso.
Sopravas como vento quente dos sertões em mim.
Chão seco!
Terra escaldada em cinzas.
Suor!
Brasa tua, que queima feito larva.
Sangue teu, que esquenta como um vulcão despertado.
Jorra tua força e lança-te em meu céu.
Agarra-te nos braços fortes das grandes rochas do meu corpo calmo
Quente de ti!
Põe para fora todos os teus desejos tal qual as pedras do centro da terra
Daquela terra distante.
Da terra que há em tua alma sedenta de um toque meu.
Do fogo seu.
Lança as chamas do teu querer
Você, apenas...Força do meu prazer!

quarta-feira, maio 18, 2005

Fidelidade (Ale - 18/05/05)


Flor dos campos dos meus sonhos;
Olhos de bela menina;
Do coração do poeta.
És bela com tua cor de vida,
És pura em cada pétala!
Tua luz é cor sagrada de sol brilhante,
Dona da beleza,
Inspiração dos amantes!
Teu aroma é como bálsamo de amor.
És tu, única e linda.

Minha verdadeira flor!

terça-feira, maio 17, 2005

Um simples olhar (Ale - 17/05/05)



Hoje sim, há poesia!
Poesia em tudo que vejo
Beleza em tudo que sinto
Sorriso estampado na face outrora banhada em lágrimas.
Renovação dos tempos, em mim.
Novos sonhos.
Aquele rio de outrora, formado de águas dos meus olhos, transborda cores, alegrias e amores!
Hoje em mim, há alegria!
O sol aquece meu coração, antes tão triste e frio.
Hoje o amor, me prova que existe ou mesmo, sempre existiu!

Sabe a felicidade? Quem diria, voltou a esta terra que muitos chegam,
dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.
Sim, a felicidade está aqui, agora.
Até me falou do cinema, me lembrou da pipoca,
falou que a alegria sempre, sempre volta.
Em mim, voltou.
Mostrou-me que mesmo quando se está sozinho, há amor!
A amizade, o carinho, a natureza, uma palavra pronunciada com jeitinho, a beleza. Manifestações pequeninas que o amor está nas coisas simples e que às vezes, basta ter calma que um simples cantar, um simples sorriso, um simples olhar reergue uma alma!

segunda-feira, maio 16, 2005

Caminho das Lágrimas (Ale - 16/05/05)


Hoje não tem poema nem palavras doces, apenas vontade de chorar.
Nem me pergunto porque. Nem quero mesmo saber.
Talvez até eu já saiba, talvez não. O que importa?
A única coisa que importa é que hoje a minha poesia não escorre da ponta de uma caneta em cima de um papel-borrão, mas percorre um rosto triste, deságua em meio ao tempo, da cachoeira que tem meus olhos, da nascente do coração!

sexta-feira, maio 13, 2005

Nova Aurora (Ale - 13/05/05)


Felicidade, saudade de ti!

Sinto saudade quando ias me ver,
nos sábados ensolarados e de brisas frias de verão;
Da casa da namoradinha que eu tinha, talvez a única que me amou.
Do cheiro de seu corpo após um banho em água doce;
Do gosto de seu amor.

Ah, Felicidade! Há tempos não te vejo.
Sinto saudade daquele tempo suave em que tomávamos sorvete e brincávamos no parque de nossos sonhos.
Sonhos de amor e simplicidade.
Sem grandes ambições.
Apenas uma perfeita sintonia de olhares, beijos, cheiros e sabores.
Apenas tua doce e suave presença em nossos inocentes corações!

Apaixonados e felizes, sendo somente o que éramos.
Sem malícia nem joguinho de emoções, sem vergonha de sermos assim,
um do outro apenas. Felizes por tudo isso e perfeitamente completos.

Lembro-me do aroma,
do sabor
Onde está o perfume natural de tua presença?
Onde está o amor?

Sim, felicidade!
Lembro-me também do cinema,
da pipoca
Confesso, lembro-me pouco dos filmes.
Mas também pudera...
Estava tão ocupado, sendo feliz, que nem prestava atenção nas cenas.

Mas tenho certeza, felicidade!
Construí minha raiz e meu coração sem dilemas.
Fui feliz de verdade

Só te peço que retornes agora, porque tenho visto filmes demais e o pior, acompanhando a história!
Também pudera...
Já não sei aonde você mora!
Moravas dentro de mim
Mas pelo visto, fostes embora!

Por favor, felicidade, traga de volta o amor, rompe em mim nova aurora.


quinta-feira, maio 12, 2005

Terra da Minha Alma (Ale - 12/05/05)


Tudo o que de mim brota nasce de dentro do meu coração!

Coração, terra de valor inestimável e que muitos vêm e vão.
Uns chegam de mansinho, olham se tem alguém ali, constatam que não.
Dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Um dia, bate a saudade daquela terra. Retornam!
Mais uma vez espreitam a existência de algum novo habitante mas não encontram ninguém, a não ser a brisa na terra limpa.
Entram sem bater, como se fosse sua. Terra que abandonaram. Tudo recomeça.
Dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Encontram outras terras, talvez melhores, talvez não!
Nunca mais retornam.

E o coração ali, mais uma vez pisoteado. Terra solta e espalhada pelas pisadas de passos fortes e desenfreados de quem não sabe valorizar um lugar. Lavrada pela leve brisa de uma alma tranqüila de quem já sabe sofrer e está aprendendo a amar.

Lugar de todos, mesmo daqueles que jamais voltaram.
Terra de muitos que por aqui passaram.
Terra leve e suave, com sua brisa perfumada por um amor sentido!
Terra por onde muitos já vieram, chegaram, e a tornaram seu novo lar.
Onde encontraram o carinho, o respeito e o amor dessa velha terra bonita.

Terra onde dançam, pulam, brincam de todas as formas, se cansam e vão embora.

Terra de minha alma,
Terra do meu amor.

Coração, terra em que nasce a flor!

quarta-feira, maio 11, 2005

Depois da Lua (Ale - 11/05/05)



Talvez eu tenha te encontrado, metade de mim!
Quem sabe tu estejas aqui dentro agora. Mas estás tão longe enfim.
Talvez tu mores depois dos mares do meu desejo, da lua que à noite eu vejo!
Meu amor, meu grande sonho de sentimento lindo, és tu a quem buscava o meu coração e que agora encontrou. Mas me respondes, então: Por quê estais aí? Por quê não vem a mim como o vento que sopra forte e chega até aqui, onde lhe permita o espaço infinito de minh`alma?
Meu amor! Sei que também estou aí, dentro de ti, mas longe do seu abraço suave e da sua melodia de anjo, falando de amor eterno, como quem canta uma canção singela e tranqüila. Meu grandioso amor, que não conheço em realidade, mas que sinto em meu coração sozinho!
Será que me vês todos os dias em tua imaginação como eu a vejo?
Será que um dia te encontrarei inteira em meus braços?
Estes braços acolhedores te querem aqui, dentro de mim.
Vem, minha doce menina!
Se Entregue ao meu amor sem fim.
Este, que habita meu ser e movimenta minha vida.
Venha! Ele é seu, eu o darei a você, se você vir a mim.

terça-feira, maio 10, 2005

Onde estás? (Ale 10/05/05)




Amor, tão lindo amor! Chega mais perto para que meus olhos te vejam.
Aproxima-te de mim de modo que eu sinta o teu cheiro de carinho eterno. Envolve minh'alma para que eu seja completamente teu, apenas. Porque em ti encontro a paz que está em mim. Chega aqui, me abraça com seu calor suave. Vem, amor que eu sonho! Já é chegada a hora em que me entregarei pra sempre.

Nasci pra ti,
...eternamente!


Escrevo versos pra te amar.
Eis aqui, palavras soltas que te ofereço:

Palavras de um coração sozinho
Cantam o amor que há dentro de mim
Singela flor, perfuma o caminho
De quem chegar aqui no meu jardim

segunda-feira, maio 09, 2005

O Amor e o Ar (Ale 09/05/05)


O Amor, em mim, tem a mesma importância que o ar que eu respiro,
a única diferença é que eu consigo ficar dois minutos sem respirar!

sexta-feira, maio 06, 2005

Poema à Traição (Ale - 06/05/05)


Uns te chamam de dor
Outros de sofrimento
Alguns, de decepção
Muitos te chamam lamento

Já me fizeste sofrer
Mas não a desprezarei
Porque me fizeste aprender
Com tudo o que eu passei

Porém, sei que um dia
Acaba o sofrimento
O sol tirará o frio
de todo meu sentimento

E tudo o que eu sentia
Transforma em meu coração
Com luz e inspiração
E tu te tornas POESIA

quinta-feira, maio 05, 2005

Enquanto isso, no jardim... (Ale – 04/05/05)

Amanhecia em mim!
Quando o amor se apresentou com sua alma perfumada como flores dos campos verdes de um bem recente,
me fiz feliz por sentir o aroma tomar conta de meu todo, enfim.
Uma luz dourada iluminou meu ser, agora não um ser apenas, mas um ser cantando.
A canção de amor se fez como a história sem fim.
A noite caiu!
O frio chegou!
Parei de cantar o amor.
Chorei!
Cantei minha dor.
Será que um dia amanhecerá de novo?
Será que voltarei a cantar?
Será então que a flor daquele campo extinguirá meu pranto?
E a canção?
Cantarei novamente, no jardim em mim
à flor que nascerá em meu coração?

Em Rosa (Ale 05/05/05)

Em rosa te escrevo um poema
Em brilho me dás um sorriso
em versos de frases pequenas
me alegras quando é preciso

Felizes tu fazes meus dias
em flor te entrego um carinho
em teu "sorissos aos molhos"
encontro mais um cantinho

És cor em meio a primavera
És Rosa, a mais linda flor
de todo jardim és mais bela
ternura, encanto e amor

quarta-feira, maio 04, 2005

Perfeição (Ale 04/05/05)



Quando tu vens, te vejo como uma Deusa de luz.
Teus olhos iluminam a mais profunda sensação de um coração humano!
Como uma onda do mar perfeita, te fito os olhos.
Logo desapareces em meio à espuma branca de tua alma limpa.
És como o anjo puro, de intocável beleza!
Habitas no espaço infinito de mim mesmo, mas não te encontro
Busco em minha alma simples e não te acho
Como aquela onda te formas novamente em meio ao nada.
Sopra o vento que me traz teu cheiro, quando te olho, te sinto
mas não te tenho!
Um anjo que não se toca
A onda que se desfaz ao vento.
Apenas te ver, te olhar
Admirar tua beleza clara,
O que fazer?
Diante do que vejo, me contento

terça-feira, maio 03, 2005

Carta ao Frio (Ale 02/05/05)


Ah, esse frio inquieto que percorre meu corpo manso.
Por quê não vais embora com o vento intenso de um pensamento livre?
Por quê razão insistes em me fazer companhia em um momento de solidão perfeita?
Serás um vencedor se me deixares sozinho, sem ninguém, nem mesmo você.
Tu me acompanhas porque achas que tua presença me despedaça. Engana-te!
Tu és para mim como um bálsamo que cura a ferida enraizada.
Tu destrói a célula que gera o penar de um coração cansado de amar em vão.
Vê se me deixas aqui, comigo apenas. Eu e minha dor.
Segue teu curso em direção às geleiras de outros corações que desejam arrancar o que sentem.
Deixe-me apenas! Assim, comigo mesmo, sem mim.
Tu, frio devastador, que não sabes se quer o que é amar, muito menos sabeis o que é o sofrimento do amor.
Sejas piedoso para com este coração e deixe-me assim, mais uma vez amando, talvez, não sei ao certo, mas novamente, em vão!