
Estrelas brincam
Dependuradas em raios de lua
Enquanto a brisa me diz baixinho
“você já viu?
Soprei em cada cantinho
em cada espaço vazio
em cada esquina
e em cada rua”
Assustado
Olhei pros lados
“Quem me falou assim?”
Logo indaguei
“A Brisa”
ela mesma me respondeu
“aqui estou, sou eu!”
Emocionado fechei os olhos
Parei todo meu pensamento
Pra escutá-la
Ela falou:
"não te assustes com minha voz
não vim falar dos temporais
nem sou aquele vento veloz...
vim te dizer:
Vê, cessaram os vendavais
Olhe o planeta
A natureza e as coisas belas
Veja as estrelas
Um universo...
Cada uma delas
Como também és tu
Pequeno mundo de aquarela
tanta nuance
tantos amores
tantas as rosas
tantas as flores...
Deixe-me aqui
Só um pouquinho
Soprando um pouco do meu carinho
E quando eu for
Soprar em outros mundos
Deixo contigo,
O meu perfume com cheiro de mato
O meu aroma do pé da serra
Da noite fria e enluarada,
O meu orvalho de primavera,
e o sereno da madrugada
E o teu mundo
Tão pequenino
Renovará
Teu coração
Menor ainda,
se alegrará
e dentro de ti, desde então
sempre terá
essa vontade de ser menino”
6 comentários:
Lindo!Lindo... \o/
bjin, Aline.
Adorei...
Achei sincera e gostosa de ler...
=)
Moço, por favor, guarde um pouco dessa leve brisa e a sopre para as bandas de cá?
Estou precisando exatamente disso: da leveza e da calma de uma brisa boa.
Adorei seu blog. Você escreve muito bem.
Um beijo.
Lembrei da música:
"Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão"
=)
Muito bonita a poesia!
Há uma simplicidade encantaadora na tua poesia Jucá!
Nunca deixe ela escapar
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