quarta-feira, maio 30, 2007

Amar (Ale - 30/05/2007)


Faz tempo que não te vejo
E teu olhar, novamente me toma a alma
Como se fosse sempre assim

Tu és presente aqui,
Como o sentir das minhas mãos
Ao toque das tuas

A leveza me domina o coração

E meu mar, mesmo que ainda
Sob as previsões dos temporais
Está calmo
Tão calmo que me assusta

Como se a certeza de ti
Estivesse cada vez mais evidente
E todas as aparelhagens que prevêem
não condizem com o real

O real nem sempre é visível
Muitas vezes somente sentido
E o sentimento é bússola
Que nos conduz à calmaria

Maremotos, tempestades
Enfrentamos.
Eu, meu mar e você

Não, não era apenas porque tinha que ser
E sim, pra que pudéssemos
Compreender todos os movimentos

Das marés, das águas
Das correntes, das ondas
Das gaivotas e dos ventos

Compreendemos
E agora, estamos aqui
Diante de tudo que passamos

Sim, meu amor...vivemos
Navegamos!

Aprendemos enfim
Muita coisa essencial
Aos navegantes
Agora, aportemos.

O meu barco agora é teu
E teu barco, meu
Seguiremos

Sim! Meu belo mar te pertence
E só tu és capaz de deixa-lo assim
Suave e tranqüilo

Sei que as águas caudalosas
Já passaram.

Nos resta o mar

De mim
De ti
De nós
Ah! Mar...

2 comentários:

Anônimo disse...

Há mar... onde há lugar.
Mas agora tudo q posso lhe dizer é: Nada...
Um beijo.

Anônimo disse...

É Ísis o meu nome... Desculpa. Esqueci minha senha de blogger... Um beijo.